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iPhones 15 em Apple Store

Apple ficou com 4% do mercado de smartphones na América Latina no 3º trimestre de 2023

O mercado de smartphones na América Latina teve um crescimento notável no terceiro trimestre de 2023 — após seis trimestres consecutivos de queda —, registrando um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo uma nova análise da Canalys.

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De acordo com a pesquisa, as vendas chegaram a 31,8 milhões de unidades, impulsionadas pela estabilização do estoque nos canais de distribuição e por um ambiente favorável ao consumidor, que antecedeu o pico da temporada de vendas.

A Apple, contudo, minguou o 5º lugar, com uma participação de mercado de apenas 4% — uma queda de 9% em relação ao ano anterior. A liderança ficou com a Samsung, com participação de mercado de 31%, impulsionada pela expansão da sua linha de entrada.

O 2º lugar ficou com a Motorola, com participação de mercado de 19% — apesar de uma queda de 2% nas vendas. Já as chinesas Xiaomi e TRANSSION tiveram os melhores desempenhos, registrando taxas de crescimento de 43% e 159%, respectivamente!

Segundo Miguel Perez, consultor sênior da Canalys, o Brasil e o México voltaram a crescer dois dígitos, enquanto o Chile mostrou sinais de estabilização econômica. A América Central e, mais precisamente, o Peru surgiram como mercados-chave para novas fabricantes.

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O mercado colombiano foi a única exceção ao crescimento na região, enfrentando uma queda de 11% devido à diminuição da atividade econômica durante o trimestre, ligada à decisão estratégica do Banco da República de elevar as taxas de juros, uma medida destinada a estabilizar a economia e mitigar a persistente alta inflação.

Apesar do crescimento no terceiro trimestre e de uma perspectiva otimista para o quarto, a visão de médio a longo prazo para a América Latina permanece incerta devido a incertezas sociais e políticas.

Ainda segundo Perez, as fabricantes precisam concentrar seus esforços em estratégias que priorizem lucratividade local, gestão eficiente de estoque e comunicação de marca clara para garantir um crescimento consistente.

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Por fim, o consultor espera que a substituição dos dispositivos de baixo e médio custo (leia-se: os smartphones de entrada e os intermediários), adquiridos há cerca de dois anos, impulsione o crescimento futuro do mercado.


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