Com a recente apresentação dos processados M1 Pro e M1 Max da Apple, imagino que a sensação dentro da Intel não seja das melhores. O CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da empresa, Pat Gelsinger, já disse que espera reconquistar a Apple como cliente no futuro. Agora, o executivo diz que fará isso… ultrapassando a Lei de Moore.
Formulada pelo cofundador da Intel, Gordon Moore, em 1965, sua proposição é de que “o número de transistores em um processador dobra a cada dois anos, enquanto o custo dos computadores é reduzido pela metade”. Todavia, nos últimos anos, o termo tem sido mais utilizado para se referir ao desempenho e ao consumo de energia de chips.
Apesar de a previsão de Moore ter se mostrado correta por muito tempo, mais recentemente ela tem se mostrado generosa demais. Ora, com os processadores potentes que temos hoje, se torna cada vez mais difícil superá-los por uma margem tão grande como essa. Sobre isso, Gelsinger disse:
A Lei de Moore está viva e bem. Hoje estamos prevendo que manteremos ou até mesmo iremos mais rápido do que a Lei de Moore na próxima década. […] Nós, como administradores da Lei de Moore, seremos implacáveis em nosso caminho para inovar.
Gelsinger disse que, seguindo essa filosofia, a Intel deverá alcançar seus competidores em 2024 e ultrapassá-los em 2025. Essa é uma afirmação ousada por parte do executivo — principalmente quando estamos nos referindo a uma empresa que vem tendo dificuldades para avançar no desenvolvimento de novos processadores no últimos anos.
Será que já bateu o desespero por lá?
via CNET
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.