Um estudo observacional realizado pela Apple em parceria com a Universidade de Michigan coletou dados relevantes sobre o estado de saúde de um grupo representativo de 6.700 pessoas que fizeram uso do Apple Watch durante três anos.
Chamado de MIPACT (Michigan Predictive Activity & Clinical Trajectories), o estudo contou com um conjunto diversificado de participantes em termos de idades, raças, etnias e condições básicas de saúde. Só para se ter uma ideia, 18% dos participantes tinham 65 anos ou mais, 17% deles eram negros e 17%, asiáticos.
Com esses recortes, foi possível fazer não somente uma análise geral sobre o estado de saúde dos usuários do Apple Watch, mas também saber, com precisão, particularidades de cada grupo pesquisado. Um artigo publicado no jornal The Lancet Digital Health, por exemplo, apresentou dados sobre os 90 primeiros dias da pesquisa.
De acordo com o artigo, os participantes utilizaram o vestível da Apple em quase 90% dos dias de estudo, em uma média de 15,5 horas por dia — o que foi suficiente para que fossem coletadas mais de 200 milhões de medições de frequência cardíaca.
Foram revelados dados específicos, como o de que participantes com 65 anos ou mais apresentaram taxas de repouso e caminhada significativamente menores; que mulheres apresentaram uma média de três batimentos por minuto mais altos em relação a homens, e que os negros tiveram maiores taxas cardíacas que participantes brancos.
Além disso, como a pesquisa foi feita durante três anos, ela pôde contemplar o período anterior à pandemia da COVID-19, bem como o seu início. Com isso, foi possível fazer a análise de como os parâmetros fisiológicos mudaram com a chegada do novo Coronavírus e também ter uma melhor dimensão de como o estilo de vida dos participantes foi impactado.
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via 9to5Mac
