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Apple e outras são investigadas por colocar crianças em risco no Reino Unido

Dependendo do resultado, as empresas poderão sofrer sanções do governo britânico
Primakov / Shutterstock.com
App Store, Developer, TestFlight e Connect

Mais um dia, mais uma investigação envolvendo a Apple em território europeu. A notícia de hoje vem do Reino Unido e trata de uma suspeita de que as práticas da Maçã — e de 40 outras empresas, incluindo o Google — poderiam representar um perigo para as crianças usuárias das suas plataformas.

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De acordo com o Financial Times, as empresas em questão — que fazem parte de segmentos como mídias sociais, jogos online, streaming de música e vídeos — estão sendo investigadas pela forma como se comunicam com usuários menores de idade, incluindo a exibição de conteúdo e anúncios personalizados, rastreamento de localização e o uso de recursos “indutores”, como vídeos reproduzidos automaticamente.

No caso da Apple e do Google, especificamente, a suspeita é de que as empresas não tomam medidas de segurança suficientes para impedir que usuários menores de idade baixem aplicativos inapropriados para as suas faixas etárias. Também está sendo investigada uma suposta inconsistência na própria classificação indicativa dos aplicativos, incluindo o fato de que alguns deles sequer têm uma faixa etária recomendada.

A investigação está sendo realizada pelo Information Commissioner Office, autoridade independente de proteção de dados subordinada ao Parlamento do Reino Unido, e foi iniciada após uma carta da 5Rights Foundation — ONG dedicada à proteção de crianças e adolescentes no universo digital — apontando problemas nas práticas das empresas.

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Segundo a ONG, determinadas ações das companhias desrespeitam o Age Appropriate Design Code (Código de Design Apropriado para Menores), uma série de orientações emitidas pelo governo britânico para serviços online que podem ser acessados por menores de idade. O código não é uma regulamentação, e nenhuma empresa pode ser punida por não segui-lo; dependendo da resposta das empresas envolvidas, entretanto, passos adicionais podem ser tomados para reforçar a aplicação das recomendações.

A investigação não é exatamente recente: a primeira etapa do processo ocorreu em agosto passado, mas a Apple e o Google foram incluídos no inquérito somente num desdobramento recente. Os investigadores entraram em contato com as empresas para obter respostas sobre as questões analisadas, e dependendo do resultado da investigação poderão realizar ações formais para resolver os problemas encontrados.

Ainda não há, entretanto, um cronograma para o fim dos trabalhos. A Apple e o Google não se pronunciaram até o momento.

via AppleInsider

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