Notícias da Apple batendo recordes e retomando sucessivas vezes o status de empresa mais valiosa do mundo são cada vez mais comuns — de fato, em questão de dias nas últimas semanas, a Maçã ultrapassou a Microsoft para reaver o título e chegou ao maior valor de mercado da sua história: US$2,648 trilhões.
São números tão absurdos que é até difícil mensurá-los. Que tal, então, colocarmos as principais divisões da Maçã lado a lado com algumas das maiores empresas do Brasil, para termos uma base comparativa um pouco diferente?
Foi exatamente isso que fez o economista Ricardo Amorim:
Com base em dados da FinDocs, Amorim comparou a receita acumulada de 2020 de cada um dos principais segmentos da Apple, para termos uma ideia de como eles se comparam com algumas das maiores companhias da nossa querida república. Por exemplo: a receita do iPhone ao longo daquele ano — R$773 bilhões — equivale a 3,7x a receita da Vale, segunda maior empresa do Brasil em valor de mercado segundo a Forbes.
O Mac, por sua vez, gerou R$162 bilhões em 2020, o mesmo que 1,1x a receita do Itaú Unibanco no mesmo período — a instituição, segundo a mesma pesquisa da Forbes, é a maior empresa do país em valor de mercado. Enquanto isso, o iPad — o mais “modesto” dos segmentos listados — teve uma receita de R$134 bilhões, equivalente a 6x o faturamento da WEG.
Querem mais? O setor de Acessórios da Apple, que engloba produtos como os AirPods, arrecadou cerca de R$174 bilhões ao longo do ano passado, o mesmo que 3x a receita da Ambev. E o setor de Serviços, que está destinado a tornar-se o maior motor de crescimento da Maçã no futuro, gerou uma receita de R$303 bilhões — equivalente a 1,1x o faturamento da Petrobras no mesmo período.
Impressionante, não?
dica do Bruno Franco