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Entre um Macintosh Plus e um PC Athlon 64 X2, qual será o computador mais rápido?

Comparação entre Macintosh Plus e Athlon

Comparação entre Macintosh Plus e AthlonA cada ano, os computadores estão ficando assombrosamente mais rápidos e com um hardware mais e mais poderoso. Falamos em terabytes, gigahertz e achamos graça quando ouvimos a lenda urbana de que um dos maiores nomes do mundo da tecnologia já chegou a dizer que “640KB serão o bastante para todo mundo”.

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Mas seu computador ficou mais rápido? Ele leva menos tempo para inicializar e abrir aplicativos? O pessoal do HubPages respondeu estas perguntas fazendo o teste mais esdrúxulo da história dos benchmarks: colocaram um Macintosh Plus rodando o System 6.0.8 num processador Motorola 68000 a 8MHz contra um Athlon 64 X2 4800+ a 2,4GHz, rodando o Windows XP Professional SP2.

Comparação injusta? Veja só os resultados:

Comparação entre Macintosh Plus e AthlonComparação entre Macintosh Plus e Athlon
Comparação entre Macintosh Plus e AthlonComparação entre Macintosh Plus e Athlon

Dos gráficos acima, já é possível imaginar o resultado completo do teste: em tarefas que dizem respeito não a força bruta pura e simples, mas à percepção que o usuário tem da velocidade de um computador, o Mac+ conseguiu se sair melhor que o Athlon em 9 de 17 testes — e em um deles, no de inicialização, a maquininha da Apple simplesmente esmagou o PC.

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Aos que forem mais belicosos, este não é um post sobre “Mac vs. PC”, mas sim sobre “Presente vs. Passado”: certamente um Mac rodando o Snow Leopard se daria tão mal quanto o Athlon. Quem está “errado” nessa história (se é que dá pra classificar assim) é o software.

Sim, as máquinas ficaram mais rápidas. Sim, temos mais força bruta. Só que os aplicativos e sistemas operacionais incharam num passo tão rápido quanto o hardware, compensando qualquer ganho em performance. Valeu a pena? Bem, temos animações, transparência, suavização de fontes em subpixels e eye candy até o limite da alma (essas coisas importam na hora de usar um computador!), mas também temos muito código não-otimizado, funções inúteis e processos desnecessários que consomem recursos à toa.

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Talvez seja a hora de a comunidade de programadores parar e pensar um pouco nisso: de que vale termos processadores capazes de determinar a trajetória de cada grão de areia durante uma ventania no Deserto do Saara, se os editores de texto do futuro têm tudo pra serem mais pesados que Crysis no máximo?

Acho que quem gosta de fazer benchmarks deveria repetir este experimento do HubPages com mais máquinas. Quem sabe assim não se cria um movimento “Chega de hardware: eu quero software mais leve!” 😛

[dica do Rubens Cavalheiro]

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