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Funcionários da Foxconn estariam trabalhando mesmo doentes, diz reportagem

Reuters/The Telegraph
Trabalhadores da Foxconn na China

A taiwanesa Foxconn estaria pedindo para que os funcionários da sua fábrica na cidade de Zhengzhou, na China, continuem a trabalhar mesmo infectados com COVID-19, revelou uma reportagem do Rest of World. Essa instalação, vale lembrar, é maior do mundo responsável pela fabricação de iPhones.

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De acordo com as informações, desde que o governo chinês pôs um fim na política de “COVID zero”, a fabricante começou a distribuir máscaras N95 para seus empregados numa tentativa de, ao mesmo tempo, acelerar a produção dos iPhones 14 Pro [Max] e evitar a disseminação da doença.

Sete funcionários, entretanto, relataram ter contraído o vírus justamente após terem sido contratados pela empresa, enquanto outros três disseram terem sido convidados a continuar trabalhando mesmo após exibirem sintomas.

Um funcionário disse ao Rest of World que vários de seus colegas continuaram a trabalhar normalmente mesmo com febre, enquanto outros tiveram que encarar expedientes de até 11 horas enquanto sofriam com falta de ar. Funcionários saudáveis, por sua vez, estariam sendo forçados a dividir os dormitórios da fabricante com colegas infectados.

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O supervisor desse mesmo funcionário teria dito para os trabalhadores evitarem fazer testes para que eles pudessem continuar trabalhando normalmente. As políticas da Foxconn, vale notar, demandam que funcionários infectados sejam afastados tanto da linha de produção quanto dos dormitórios da empresa.

Alguns dos funcionários que chegaram a ser afastados das linhas de produção e levados para alojamentos especiais para que pudessem se recuperar também relataram problemas com suprimentos médicos, escassez de comida e banheiros sujos. Alguns, inclusive, temem ter descontos em seus salários pelo tempo longe do trabalho.

Tanto a Foxconn quanto a Apple ainda não chegaram a comentar esses relatos. Atualmente, a fábrica em Zhengzhou emprega mais de 200 mil pessoas e é a principal responsável pela produção dos iPhones 14 Pro [Max] — modelos afetados por problemas de estoque.

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Até o fim da política de “COVID zero”, a fábrica estava operando no sistema de “circuito fechado”, o qual, entre outras coisas, limitava a saída de funcionários e promovia testes bem mais frequentes. Os casos de infecção têm crescido vertiginosamente desde então.

via AppleInsider

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