A cada trimestre, a Apple registra ganhos estratosféricos que a colocam entre as empresas com uma das maiores receitas do planeta. Com isso em mente, as expectativas são de que ela atinja a marca de US$1 trilhão em receita anual até 2030.
De acordo com o professor da Universidade de Nova York, Scott Galloway, a companhia poderia atingir o marco com expansões em diversos segmentos, como: saúde, aquisições, educação, fitness, automotivo, entre outros. Para isso, porém, ela teria que investir ainda mais pesado em algumas áreas com pouca atenção atualmente.
Nesse sentido, Galloway recomenda o uso do Apple Pay e do Apple Card e seu capital para investir ainda mais em serviços bancários pro consumidor, como oferecer aos seus clientes uma conta completamente digital. Na opinião dele, isso poderia gerar um negócio de US$75 bilhões até 2030.
Ele também aponta a busca como um caminho viável para a expansão da existência do Safari — embora, inicialmente, a Apple possa perder bilhões de dólares por causa do acordo com o Google. Além disso, ainda que a Maçã não seja capaz de gerar a mesma receita de anúncios tanto quanto a gigante de Mountain View, espera-se que ela consiga US$5 bilhões com o negócio.
No campo da aquisição, Galloway sugere que a Apple adquira a Peloton, empresa de venda de bicicletas ergométricas. Para ele, a aquisição seria um sucesso — com o apoio da Apple, a Peloton poderia se tornar um negócio de US$20 bilhões até 2030. Outros US$20 bilhões poderiam ser ganhos acelerando seu sistema de automação residencial, cujo mercado atualmente gera US$80 bilhões.
Levando em consideração alguns de seus projetos futuros, o suposto “Apple Car” poderia gerar para a companhia mais de US$250 bilhões inicialmente, segundo o professor.
Ainda sobre os futuros recursos/serviços da Apple, Galloway também reflete que o Tap to Pay, o qual permitirá receber pagamentos com cartão em iPhones, também poderia atuar como um campo de expansão significativo. Por fim, um investimento de US$10 bilhões em data centers poderia acabar com sua dependência do Google e da AWS, gerando aproximadamente outros US$50 bilhões.
A análise completa, disponível nessa página, detalha alguns outros investimentos importantes; de qualquer forma, há uma boa chance de que o “plano” proposto pelo professor não funcione devido à complexidade da atuação da Apple — no entanto, isso não deixa de ser uma boa análise para avaliarmos quais caminhos a companhia poderia seguir para aumentar ainda mais as suas receitas.
via AppleInsider