A re:Store, maior revendedora premium da Apple na Rússia, anunciou que está fechando temporariamente suas lojas para “avaliar as condições do mercado devido ao impacto contínuo das sanções no país” — em decorrência da invasão de tropas russas na Ucrânia. As informações são do iPhone.ru.
Em um comunicado divulgado pela rede varejista, eles afirmam que, “num futuro próximo, as lojas continuarão seu trabalho como de costume”.
A re:Store opera 44 lojas no total, principalmente na Rússia — mas também uma loja em Praga e outra em Kiev, sendo que todas estão listadas como temporariamente fechadas em seu site. A rede também é um Centro de Serviço Autorizado Apple e presta assistência técnica para consumidores.
A decisão segue a medida adotada pela Apple ao suspender a venda de produtos na Rússia — juntamente com outras medidas para limitar seus serviços e operações no país.
Preços nas alturas
Além dos motivos supracitados, certamente a rede varejista optou por fechar suas lojas uma vez que os produtos da Apple sofreram um aumento significativo nos preços.
Também de acordo com o iPhone.ru, instantes após o anúncio da Apple da suspensão temporária das vendas de seus equipamentos na Rússia, lojas não pertencentes à rede e vendedores individuais aumentaram acentuadamente os preços.
Segundo as informações, os preços subiram “em quase todos os lugares” — o exemplo mais gritante é o MacBook Pro topo-de-linha, que agora custa mais de 1 milhão de rublos para comprar (quase US$10 mil, ou mais de R$48 mil). O iPhone 13 Pro Max com 1TB agora está sendo vendido por 308.679 rublos (cerca de US$2.700, ou mais de R$14 mil).
Vale notar que, devido às sanções impostas à Rússia, o valor do rublo caiu cerca de 26% e chegou a valer menos de 1 centavo de dólar no início desta semana.
