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Dolby Atmos no Apple Music

Engenheiro de áudio diz que músicas em Dolby Atmos são ruins

Em meados do ano passado, a Maçã adicionou dois recursos super-interessantes ao Apple Music sem custo adicional para assinantes: falo do Áudio Espacial e da reprodução Lossless (sem perdas de qualidade).

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Cada um, é claro, recebeu as novidades de uma forma diferente: enquanto alguns usuários amaram ambas as novidades, outros preferiram uma à outra ou nenhuma delas. Recentemente, porém, um engenheiro de áudio conhecido como KamranV classificou as músicas com a tecnologia Dolby Atmos como “redutivas” e “ruins”.

Segundo ele, é possível notar que algumas músicas favoritas soam diferentes — e não apenas por causa do remix no som surround.

Por alguma estranha razão, essa mixagem soa bem diferente do que o profissional de mixagem ouve no estúdio por meio do software Dolby Atmos Renderer (DAR) que os engenheiros usam para monitorar e “empacotar” música no formato ADM usado para o Dolby Atmos. O áudio no DAR é bem transparente e é fácil obter os resultados esperados. Mas, no momento em que esse arquivo ADM é convertido para reprodução no iPhone, a mixagem soa bem diferente.

Ainda de acordo com o engenheiro, as razões técnicas pelas quais as mixagens soam diferentes são decorrentes da decisão da Apple de usar seu próprio renderizador de Áudio Espacial (Apple Spatial Renderer) com um processo Dolby Digital Plus JOC1Joint Object Coding.. Aos experts, JOC descreve o processo pelo qual é possível construir um mix Atmos original com um mix 5.1 legado e metadados de banda.

Nesse sentido, o especialista afirmou que o uso do JOC e de um renderizador próprio pela Apple é “estranho”, uma vez que “confunde os ouvintes e desencoraja músicos a se preocuparem com a música imersiva”. Apesar disso, ele disse que tanto o bom quanto o ruim dessa situação é que o Áudio Espacial do Apple Music como conhecemos hoje provavelmente soará diferente no futuro.

Futuramente, é bem possível que os arquivos mestres atualmente nos servidores da Apple sejam entregues e processados ​​ao ouvinte por meio de diferentes formatos de entrega do Apple Spatial Renderer e/ou Dolby. Talvez isso possa resolver o problema — ou causar novos. Até Giles Martin teve que remixar Sgt. Pepper’s quando a Apple lançou o Áudio Espacial. Ele vai ter que fazer de novo?

Por fim, ele apontou que os recursos financeiros e de marketing da parceria entre a Apple e a Dolby “estão mantendo os executivos felizes por enquanto”. No entanto, quando esse dinheiro e marketing desaparecerem, ele questiona se o futuro musical imersivo também desaparecerá.

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Eu certamente espero que não. Meu voto é por menos remixagem de músicas antigas para focar na excitante oportunidade criativa com novas músicas em áudio imersivo.

Particularmente, ao ouvir músicas compatíveis com Dolby Atmos, eu consigo notar mudanças estruturais como a supressão de detalhes ou a criação de novos sons que não existem na versão original. E você, o que você acha do Áudio Espacial do Apple Music?

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O Apple Music conta com um catálogo de mais de 100 milhões de músicas e 30 mil playlists — muitas delas com suporte a Áudio Espacial (Dolby Atmos) e em altíssima definição, com áudio Lossless. Para quem ama música clássica, há um app dedicado com mais de 5 milhões de faixas, tudo em uma interface simplificada! No Brasil, são três tipos de assinatura: Universitária (R$11,90/mês), Individual (R$21,90/mês) e Familiar (R$34,90/mês). Caso você não seja um assinante, pode testar o serviço de forma gratuita por um mês. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.


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Notas de rodapé

  • 1
    Joint Object Coding.

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