A Apple poderá fazer uma aposta inédita no que se refere à produção de chips de memória flash para os seus próximos iPhones. Atualmente já trabalhando com duas empresas japonesas — a Western Digital e a Kioxia —, a Maçã poderá encomendar os componentes também para a Yangtze Memory Technologies, sediada na China.
De acordo com a Bloomberg, a empresa se viu com tal necessidade depois que a sua principal fornecedora de memórias flash, a Kioxia, teve que limitar sua produção em fevereiro por conta de algumas matérias-primas contaminadas.
A fim de evitar uma paralisação dos trabalhos por conta de uma iminente nova contaminação, a Apple entendeu que deve diversificar as empresas responsáveis pela produção e passou a buscar fornecedores alternativos.
Embora venha trabalhando e tenha aumentado substancialmente o trabalho com a Micron Technology e a Samsung para reverter o quadro de perigo, a Maçã pretende avançar os diálogos também com a Yangtze — e está disposta a enfrentar uma enorme controvérsia caso oficialize a parceria com a chinesa.
Além do fato de que a posição de neutralidade do país asiático em relação à Guerra na Ucrânia tem desgastado ainda mais as relações entre Washington e Pequim, a Apple pode ser acusada de ignorar os esforços dos Estados Unidos para conter a ascensão tecnológica da nação rival.
Enquanto a Bloomberg afirma que a Apple ainda não tomou uma decisão sobre trabalhar ou não com a chinesa, o DigiTimes afirmou que a empresa asiática passou nos testes de validação da Maçã e começaria a produzir pequenos volumes de remessas já em maio. Vamos ver.
via AppleInsider