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Apple lucraria (e muito) com serviço de assinatura de iPhones

Apple Trade In

Ao que tudo indica, a Apple poderá lançar em breve um novo serviço de assinatura de aparelhos, como iPhones, iPads e outros dispositivos, o qual permitirá que consumidores assinem um plano mensal para receber um aparelho e trocá-lo periodicamente. Naturalmente, um serviço assim trará um faturamento recorrente extraordinário para a Maçã — algo que foi detalhado pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, em seu boletim informativo “Power On” mais recente.

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Gurman, que trouxe em primeira mão as informações sobre essa possível novidade, disse que um novo plano de assinatura de iPhones mudaria duas coisas: permitiria à Apple “recuperar” o dispositivo de forma mais confiável e reduziria o ciclo médio de atualização dos aparelhos, atualmente em cerca de três anos, para dois ou até mesmo um ano — ao mesmo tempo em que daria à Maçã um fluxo financeiro ainda maior vindo dos usuários do smartphone.

Para a sua demonstração, o repórter tomou como exemplo os iPhones 13, 13 Pro e 13 Pro Max — que custam US$800, US$1.000 e US$1.100, respectivamente. No exercício de Gurman, a assinatura mensal desses aparelhos poderia chegar a US$35, US$45 e US$50 (de novo, são apenas hipóteses).

Ao longo de um período de três anos (prazo que a maioria dos consumidores geralmente leva para trocar de iPhone), a Apple poderia faturar, portanto, US$1.260 com o iPhone 13, US$1.620 com o 13 Pro e US$1.800 com o 13 Pro Max. Com isso, a empresa poderia aumentar o valor médio de faturamento por consumidor de US$825 para mais de US$1.000.

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A conta, claro, é bastante simplificada — a começar pelo fato de que, numa assinatura dessas, o principal benefício para o consumidor seria a troca periódica (de ano em ano ou de dois em dois anos, por exemplo) do iPhone.

Por outro lado, como costuma funcionar nesses contratos, o cliente deve devolver o aparelho antigo à empresa em condições “normais”, isto é, sem defeitos ou danos estéticos graves. A Apple, portanto, teria o fluxo de dinheiro dos assinantes do plano e ainda poderia colocar os iPhones devolvidos no mercado de usados/recondicionados (ou, em último caso, aproveitar as suas peças).

Mesmo com uma assinatura mensal mais barata, a Apple ainda teria a vantagem de faturar com a venda do fluxo constante de dispositivos mais antigos. Supondo que os usuários do programa permaneçam por uma década ou mais, a Apple faturaria, nesse cenário de US$35/mês, mais de US$4 mil em receita por cliente.

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Gurman também lembra que o lucro por consumidor aumentará ainda mais se o programa estiver vinculado aos pacotes de serviços digitais da empresa, como o Apple One e o AppleCare+.

Embora a Apple seja capaz de gerar significativamente mais dinheiro por consumidor, os clientes também se beneficiam por não ter que desembolsar o valor inteiro por um novo iPhone — além de poder fazer o upgrade todo ano para o modelo mais recente, em vez de a cada três anos.

Naturalmente, um serviço assim tem seus prós e contras — o que não muda é o fato de a Apple lucrar ainda mais em qualquer cenário, é claro.

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