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Personagem de Wagner Moura em “Iluminadas” é brasileiro por influência dele

A série, que tem ainda Elisabeth Moss e Jamie Bell nos papéis principais, chegará ao Apple TV+ no dia 29 próximo
Wagner Moura

No próximo dia 29, a série “Iluminadas” (“Shining Girls”) chegará ao Apple TV+ com uma ilustre presença brasileira: o ator Wagner Moura será um dos protagonistas da produção, juntando-se a Elisabeth Moss (“O Conto da Aia”), Jamie Bell (“Billy Elliot”), Amy Brenneman (“The Leftovers”) e Phillipa Soo (“Hamilton”).

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Pois ao longo da última semana, para trazer alguns detalhes sobre sua mais nova experiência televisiva em Hollywood, Wagner conversou com alguns veículos de imprensa brasileiros, como Splash e O Globo — e suas entrevistas trouxeram algumas particularidades interessantes sobre a série, como o fato de que seu personagem tornou-se brasileiro por sua causa.

No livro que origina “Iluminadas”, escrito por Lauren Beukes, Dan Velazquez (o personagem de Wagner) é porto-riquenho, algo que a showrunner Silka Luisa queria manter — tanto para alinhar-se às origens caribenhas do livro quanto para homenagear sua própria ascendência dominicana. Wagner, entretanto, pediu para que o personagem fosse transformado em brasileiro por uma simples questão de torná-lo mais “orgânico”:

Para Silka, essa coisa do Caribe era muito forte, mas eu pedi que Dan fosse brasileiro. Ela ficou meio “assim”, mas achei que era mais orgânico. E também porque eu queria falar português numa série americana (risos).

Posteriormente, a showrunner concordou que a mudança foi benéfica para a série e que Wagner tinha toda a razão em querer falar português e manter o seu sotaque.

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Segundo o ator, seu papel em “Iluminadas” é também uma oportunidade de retornar — ainda que em cena — ao jornalismo, seu ofício de formação. Na série, descrita como um “thriller metafísico”, Dan é um repórter que se junta à arquivista Kirby (Moss) para investigar uma série de crimes ocorridos em Chicago e descobrir se os assassinatos estão relacionados a uma agressão sofrida por ela. O ator afirmou o seguinte:

Sou jornalista de formação. Acredito que o jornalismo, sobretudo hoje, é uma profissão que está em um lugar muito difícil, ainda mais com o avanço das fake news e com as pessoas adquirindo informações pelas redes sociais. Estamos vendo líderes mundiais desacreditando o trabalho do jornalismo, repórteres sendo assassinados por fazerem seus trabalhos. Eu fiquei feliz de retomar esse lado um pouco.

Nas entrevistas, Wagner compartilhou ainda a relação de amizade que desenvolveu com a equipe da série — o ator estava em plena produção de “Iluminadas” enquanto acompanhava as idas e vindas do lançamento de “Marighella”, seu primeiro filme como diretor, cuja estreia foi adiada diversas vezes pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Sobre sua relação com a colega Moss, Wagner foi ainda mais elogioso, afirmando que desenvolveu uma forte amizade com a atriz e passou a admirá-la como profissional que atua e dirige ao mesmo tempo — além de protagonizar, Moss dirige dois episódios da produção. Segundo Wagner, a experiência com a colega o inspirou a encarar o desafio de se “autodirigir” em cena em algum momento.

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Por fim, o ator comemorou o fato de que atores brasileiros — como ele próprio, Rodrigo Santoro, Alice Braga, Bruna Marquezine e tantos outros — estão finalmente começando a superar o arquétipo de latinidade mantido há décadas por Hollywood:

Acredito que estamos conseguindo romper o estereótipo de personagens latinos. E isso é algo imparável, porque a realidade é que nós fazemos parte de algo. Nos Estados Unidos, somos uma comunidade grande, com importância política e importância social. Evidentemente, temos que ser representados como somos, […] cabe a nós, artistas, brigar por isso. E sim, recusar personagens caricatos, buscar este espaço de verdade na indústria americana.

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