Em janeiro passado, falamos aqui sobre a atualização mais recente sobre o processo aberto por Jay “saurik” Freeman, criador do Cydia, contra a App Store. À época, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers rejeitou o pedido de abertura do processo, mas deu ao desenvolvedor permissão para alterar a ação e reiniciá-la. Assim foi — e, agora, o caso poderá seguir na justiça dos Estados Unidos.
De acordo com a Reuters, a juíza negou o pedido recente da Apple para derrubar a nova ação movida por Freeman. A Maçã alegou que as acusações do desenvolvedor ultrapassam o prazo de quatro anos estabelecido pela lei federal antitruste, mas Rogers concordou com os argumentos da acusação, de que novas tecnologias introduzidas pela Apple entre 2018 e 2021 prejudicaram distribuidores terceirizados de aplicativos, como o Cydia.
Como denotado nos arquivos da ação, o processo de saurik tem como objetivo “abrir os mercados para distribuição de apps e processamento de pagamentos no iOS para aqueles que desejam competir de forma justa e razoável com a Apple, e para recuperar os enormes danos que a Apple causou ao Cydia”.
Em outras palavras, o processo está ligado a todas as ações antitruste que a Apple vem sofrendo de alguns anos para cá — a mais notável delas, iniciada pela Epic Games, está numa espécie de hiato judicial mas certamente terá outros capítulos daqui para a frente.
Sobre o processo de saurik, a Apple poderá enviar suas considerações sobre os argumentos da acusação até meados deste mês de junho — só então, saberemos os rumos da ação e o que esperar em relação a ela. Fiquemos de olho.
via MacRumors