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Funcionários de Apple Store negam práticas antissindicais

Funcionários de Apple Store

Em meados de novembro, comentamos aqui que funcionários de uma Apple Store na região de Saint Louis, nos Estados Unidos, haviam desistido de seguir com seu pedido de sindicalização apenas alguns dias após iniciar a empreitada. Na ocasião, também dissemos que eles estavam sendo representados pela International Association of Machinists & Aerospace Workers (IAM).

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Desta vez, de acordo com informações da Bloomberg, os funcionários da Apple Saint Louis Galleria decidiram compartilhar mais detalhes sobre sua decisão, contrariando, inclusive, as declarações da própria IAM. O grupo, vale lembrar, havia dito que os trabalhadores decidiram recuar por conta de “práticas antissindicais” e uma “crescente hostilidade” por parte da Maçã.

Em uma declaração, os organizadores explicaram que os trabalhadores da loja disseram que simplesmente não queriam trabalhar com a IAM, e que um sindicato “não seria necessário no momento”. Para colocar ainda mais lenha na fogueira, eles também afirmaram que a associação ignorou os seus pedidos de adiamento da votação e tentou apressar o processo de sindicalização.

Ainda segundo a declaração, uma petição contra a sindicalização ocorreu entre os funcionários da Apple Saint Louis Galleria no dia 22 de novembro, com 66 dos 90 funcionários rejeitando a proposta de organização. Os funcionários também negaram que tenham sofrido qualquer tipo de intimidação.

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A IAM, por sua vez, afirmou que os trabalhadores da Apple Store deram uma “demonstração suficiente de interesse” pela sindicalização e reiterou que um funcionário da loja chegou a relatar uma tentativa de intimidação. Mesmo assim, o grupo disse que “todos os trabalhadores têm o direito de seguir seu próprio destino, queiram eles um sindicato ou não”.

Violação de lei federal?

Coincidentemente, a Bloomberg também publicou que o U.S. National Labor Relations Board (NLRB) determinou ontem que a Maçã violou, sim, a lei federal ao realizar várias reuniões com seus funcionários para frear os pedidos de sindicalização em uma loja na cidade de Atlanta. O caso, vale lembrar, aconteceu em maio na Apple Cumberland.

O Communication Workers of America (CWA), grupo que representou os funcionários da loja na época, disse em uma declaração que “os executivos da Apple acham que as regras não se aplicam a eles” e que a empresa estaria adotando táticas de “guerra psicológica”.

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O NLRB, vale notar, não tem o poder de aplicar qualquer punição ou multa, mas pode ajudar a promover mudanças na legislação. A Apple não comentou nenhum dos dois casos.

via AppleInsider

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