Em testes desde maio, as melhorias dos novos Mapas da Apple chegaram a Mônaco, à França e à Nova Zelândia. O processo faz parte de uma promessa feita pela empresa em 2018 de remodelar o aplicativo, que estava — e ainda continua — bem atrás de seus concorrentes.
Essa renovação consiste em fazer mapeamentos com ainda mais detalhes, de forma que o uso fique melhor (o que, nesse caso, significa tornar-se aceitável). Essa dinâmica, porém, é lenta, já que exige a captação de dados de modo bastante específico.
Como mostrou Justin O’Beirne, trata-se da 15ª expansão dos Mapas da Apple desde 2018 — e a 4ª maior em relação ao número de pessoas beneficiadas (70,4 milhões).
Abaixo, podemos ver a diferença na riqueza de detalhes exibida em uma parte de Paris e nos ícones de monumentos como a Torre Eiffel, a Basílica de Sacré-Cœur, entre outros.



Apesar de ser uma mudança bem-vinda, vemos que ainda há um longo caminho pela frente. Como mostra o mapa abaixo, apenas 19% do território da Terra e 9,4% da população mundial foram contemplados com a expansão.
Além disso, ainda segundo O’Beirne, agora as rotas de ciclismo dos Mapas da Apple abrangem 49 estados americanos.
Para o futuro, a Apple já anunciou, durante a WWDC22, que os próximos países a receberem a expansão serão: Arábia Saudita, Bélgica, Israel, Liechtenstein, Luxemburgo, Países Baixos, Suíça e Territórios Palestinos. Não deixa de chamar a atenção o fato de a Apple ainda não querer se aventurar em territórios maiores, à exceção dos EUA e do Canadá.
Fica o apelo para que essa expansão chegue em algum momento ao Brasil e, assim, tenhamos dados mais completos do nosso país. O próprio Google já fez isso e continuamos sem ter a atenção da Maçã nesse aspecto.