Se você está minimamente por dentro da transição dos processadores Intel para o Apple Silicon, iniciada no final de 2020, sabe que a Apple foi (e ainda é) bastante elogiada pela forma como ela vem ocorrendo.
Em partes, isso se deve a uma tecnologia conhecida dos usuários mais antigos: o Rosetta. Mas, afinal de contas, o que seria exatamente isso? É o que descobriremos a seguir! 😄
O Rosetta é um emulador, uma espécie de “tradutor” de aplicativos feitos para rodarem em certos tipos de máquinas. Ele foi introduzido primeiramente em 2006, com o Mac OS X 10.4 Tiger.
Foi nesse momento que a Apple iniciou a transição dos antigos processadores PowerPC para os da Intel.
Em 2020, com o início da transição dos chips da Intel para o Apple Silicon, a empresa introduziu o Rosetta 2.
A premissa foi basicamente a mesma: fazer com que os aplicativos que tenham sido concebidos para serem rodados em sistemas com Intel (x86) possam ser “traduzidos” instantaneamente.
Assim, eles podem rodar sem nenhum tipo de problema em computadores equipados com os chips da Apple (arquitetura ARM), no momento em que estiverem sendo instalados.
Em certos casos, essa tradução é feita logo na primeira vez que você abre o aplicativo — como é o caso do Microsoft Office 2019, que pode levar até 20 segundos para ser devidamente traduzido e aberto.
Caso os desenvolvedores queiram aproveitar todo o poder dos processadores da Apple, eles também podem, é claro, atualizar os seus binários para que eles rodem nativamente tanto em sistemas com chips Intel, quanto no Apple Silicon — através do chamado Universal 2.
Bem bacana, não?! 👨💻