Um grupo de funcionários da gigante de Cupertino responsáveis pelo movimento Apple Together começou a circular, ontem, uma petição contra a mais recente política de retorno aos escritórios da empresa, a qual foi divulgada na última semana. O coletivo argumenta que os empregados estão “mais felizes e produtivos” com a rotina de trabalho flexível adotada durante a pandemia.
De acordo com o Financial Times, a petição é uma resposta direta a um memorando enviado por Tim Cook, CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Apple, no último dia 15 de agosto. Como comentamos, a ideia da Maçã é de que seus funcionários fossem até seus escritórios pelo menos dois dias na semana (com um terceiro a ser decidido entre as equipes) a partir de 5 de setembro.
Ainda segundo o veículo, a petição diz que a Apple “deveria encorajar, e não proibir, o trabalho flexível”, e que seus times conseguiram entregar um “trabalho excepcional” mesmo após mais de dois anos longe dos escritórios. O grupo também exige que a empresa permita que seus funcionários decidam os detalhes sua rotina de trabalho diretamente com seus “gerentes imediatos”.
A petição deverá coletar assinaturas por uma semana antes de ser enviada aos executivos da empresa. Para evitar possíveis retaliações, o grupo optou por não divulgar os nomes dos funcionários signatários.
Em seu memorando, Cook tentou explicar que o retorno aos escritórios iria não só “aprimorar” a habilidade das equipes de trabalhar de forma flexível como também “preservar a colaboração pessoal”, algo que ele considera “essencial” para a cultura da empresa. A Apple, entretanto, ainda não comentou a petição.
Vejamos, portanto, até onde essa novela vai…
via The Guardian
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.