Diversos nomes de usuários do Telegram ligados a canais inativos ou vazios há pelo menos um ano foram recuperados pela empresa. Quem anunciou a ação foi o próprio dono do mensageiro, Pavel Durov, em um post no seu canal.
Durov contou que 70% de todos os nomes de usuários reservados no Telegram pertenciam a cybersquatters iranianos, o que criava uma espécie de “cemitério” de nomes “mortos” (inativos). Por conta disso, muitos usuários que desejavam alguns nomes para suas contas, grupos ou canais não poderiam tê-los.
Assim, a empresa anunciou que retomou o controle desses nomes, os quais poderão ser novamente escolhidos por novos usuários. Nesse processo, 99% dos nomes serão disponibilizados novamente ao público, enquanto 1% (aqueles nomes curtos e valiosos) será leiloado, como Durov sugeriu no post anterior; os nomes serão vendidos e convertidos em NFTs1Non-fungible token, ou token não fungível..
A nova medida para evitar que o problema ocorra novamente será criar limitações geográficas e algorítmicas para a criação dos nomes de usuários.
A ação da empresa talvez possa desagradar alguns que “acumularam” nomes de usuários, porém Durov alega que “essa mudança beneficiará a maioria dos nossos usuários”.
Além dessa medida, o fundador do mensageiro aproveitou a postagem para anunciar que está disponível um novo formato de endereço (link) para usuários. Anteriormente, você acessava um contato pelo link t.me/nomedousuario
, e a partir de agora está disponível também o nomedousuario.t.me
(por exemplo, aqui está o nosso canal principal) — ambos já podem ser acessados em todos os navegadores.
Notas de rodapé
- 1Non-fungible token, ou token não fungível.