A Meta emitiu hoje um comunicado alertando usuários do Facebook sobre cerca de 400 aplicativos maliciosos — encontrados tanto na App Store quanto no Google Play — criados com a única intenção de roubar dados de contas da rede social. Ao todo, mais de 1 milhão de pessoas podem ter tido suas credenciadas vazadas por esses apps.
De acordo com a companhia, esses aplicativos se passavam por apps como jogos, editores de fotos, utilitários de produtividade e serviços de VPN1Virtual private network, ou rede privada virtual., sendo que nem sempre funcionavam como o prometido. Uma vez instalados, esses apps pediam para que os usuários entrassem com suas contas da rede social por meio da opção “Entrar com o Facebook” antes de efetivamente liberarem suas funcionalidades.
Alguns desses aplicativos, vale notar, também chegaram a comprar avaliações falsas para esconder as reclamações de usuários em suas páginas e inflar suas notas nas lojas.
Dos 402 aplicativos identificados, a esmagadora maioria (355) estava listada na loja de aplicativos do Google. Enquanto os apps para dispositivos Android estavam majoritariamente disfarçados como serviços mais “comuns”, os 47 apps encontrados na App Store pareciam apelar mais para pessoas que mantêm páginas e/ou negócios no Facebook.
O Facebook afirmou também que já começou a enviar alertas para usuários que podem ter tido suas contas expostas por esses aplicativos. Além disso, a rede forneceu dicas de como aumentar a segurança de contas e como identificar serviços maliciosos. Tanto a Apple quanto o Google afirmaram já ter removido os aplicativos maliciosos de suas lojas.
A empresa seguiu aconselhando seus usuários a sempre desconfiarem de aplicativos que peçam o login antes mesmo de tornar qualquer funcionalidade disponível. Além disso, ela também ressaltou ser sempre uma boa ideia dar uma olhada nas avaliações dos aplicativos em suas respectivas lojas e seu número de downloads.
A lista completa dos aplicativos identificados pode ser conferida nessa página.
via Engadget
Notas de rodapé
- 1Virtual private network, ou rede privada virtual.
