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AirTag

Companhia aérea bane AirTags ativados por possíveis “riscos” [atualizado 2x: negado]

Nós já comentamos aqui uma série de casos envolvendo o uso de AirTags em bagagens, nos quais o rastreador da Maçã contribuiu para a localização de pertences perdidos em aeroportos — e até mesmo que foram extraviados.

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Apesar disso, a companhia aérea alemã Lufthansa baniu o uso de AirTags ativados, alegando que os rastreadores representam “perigos em voos”, segundo informações do watson.de.

Mais precisamente, a empresa disse que o acessório da Apple é classificado como um “dispositivo eletrônico portátil”, o que significa que eles são considerados “mercadorias perigosas quando transportadas em aeronaves”.

A companhia disse que isso se baseia nas diretrizes da Organização da Aviação Civil Internacional (ou ICAO, na sigla em inglês), a qual informa que os rastreadores de bagagem estão “sujeitos à regulamentação de mercadorias perigosas”.

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Além disso, devido à sua função de transmissão, os rastreadores devem ser desativados durante o voo se estiverem na bagagem despachada — assim como outros dispositivos eletrônicos —, impossibilitando o rastreamento das malas.

Fato é, porém, que a diretriz usada como justificativa pela companhia aérea não trata exatamente de dispositivos como AirTags. Especificamente, o regulamento cita aparelhos com baterias de íons de lítio, como os usados ​​em dispositivos maiores, a exemplo de iPhones, iPads e MacBooks.

Nesse sentido, o AirTag usa baterias CR2032 — que não são de íons de lítio e, assim, não são cobertas pelo regulamento. Se tais componentes fossem de fato um perigo, os relógios usando o mesmo tipo de bateria não seriam permitidos em voos.

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A Lufthansa é a primeira companhia aérea a banir o rastreador, mas parece improvável que muitas outras sigam o exemplo. Nos Estados Unidos, a Transportation Security Administration (TSA) permite rastreadores como AirTags em bagagens de mão e despachada, enquanto a Federal Aviation Administration (FAA) concorda que os efeitos das transmissões Bluetooth de curto alcance são “limitados”.

via Melhores Destinos

Atualização, por Priscila Klopper10/10/2022 às 20:00

Depois da controvérsia causada pelos tweets acima, um representante da Lufthansa contou à Airways Magazine que a empresa não baniu os AirTags e não há nenhuma regulação da companhia nesse sentido. Ela se referiu à ICAO e afirmou que “não tem nada a ver com a Lufthansa ou outra companhia”.

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Mesmo assim, outros usuários perguntaram novamente sobre a questão no Twitter e a conta responsável pela empresa continuou afirmando que ela estaria banindo AirTags ativados.

De fato, existe uma lei sobre dispositivos a bordo, mas, como já citamos, os AirTags utilizam um tipo de bateria que não se enquadra em tais proibições. Assim, as companhias aéreas até podem fazer pequenos ajustes às próprias políticas, porém, aparentemente, a Lufthansa não teria “poder” o suficiente para banir os dispositivos completamente.

dica do Luciano Rodrigo

Atualização II, por Eduardo Marques12/10/2022 às 17:58

E lá vamos nós para mais uma etapa dessa história. Hoje, como informou o AppleInsider, a Lufthansa esclareceu a citação de uma vez por todas (assim esperamos).

As autoridades aeronáuticas alemãs (Luftfahrtbundesamt) confirmaram hoje que compartilham a nossa avaliação de risco de que dispositivos de rastreamento com bateria e potência de transmissão muito baixas na bagagem despachada não representam um risco à segurança. Com isso, esses dispositivos são permitidos nos voos da Lufthansa.

Como falamos desde o início dessa confusão, por usar uma bateria de relógio (e não uma de íons de lítio) e por ter uma transmissão de sinais relativamente pequena, não fazia sentido o AirTag entrar nessa lista de produtos banidos em bagagens despachadas.

Que esse seja o capítulo final desse longo vai e vem…

[[https://compare.macmagazine.com.br/dispositivo/Rastreadores/Apple-AirTag,369.00]]

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