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Apple volta a atualizar diretrizes de revisão da App Store [atualizado]

Foto de Mariia Shalabaieva no Unsplash
App Store

A Apple aproveitou o lançamento do iOS 16.1 e do iPadOS 16.1 para atualizar hoje, também, as diretrizes de revisão da App Store, as quais contam com agora com regras bem mais específicas para aplicativos focados em NFTs e novas normas para anunciantes. A lista com as mudanças já começou a ser enviada para os desenvolvedores por email.

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Para início de conversa, desenvolvedores precisam agora dar acesso completo aos revisores da App Store na hora de enviar um aplicativo para a loja. No caso de apps com alguma função de criação de conta, o criador precisa fornecer um login para testes para que o revisor possa testar os recursos.

Com essa mudança, os revisores terão ainda mais liberdade para investigar todos os parâmetros de um aplicativo. As diretrizes têm ainda um destaque especial para aplicativos de namoro ou outros serviços que podem acabar sendo utilizados para pornografia, facilitar a prostituição e similares.

Aplicativos com suporte ao padrão Matter, por sua vez, são obrigados a usar o framework da Apple para a tecnologia no emparelhamento de novos dispositivos. Caso o desenvolvedor opte por adotar outro componente de software que não seja fornecido pela Maçã, ele precisa, necessariamente, ser certificado pela Connectivity Standards Alliance.

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A exibição de anúncios dentro de um aplicativo precisa estar limitada ao seu binário, sendo expressamente proibida em áreas como Clipes de Apps, widgets, notificações, teclados, apps de watchOS e mais. Os anúncios precisam estar ainda de acordo com a classificação indicativa dos apps e não se basear em nenhuma informação sensível do usuário, bem como não adotar táticas para fazer com que ele clique em um anúncio por engano.

Outra categoria de aplicativo a cair no famoso “jardim murado” da Maçã são os serviços focados na venda dos famigerados NFTs. De acordo com a Maçã, esses apps não podem redirecionar os usuários para qualquer sistema de pagamento alternativo, além de serem obrigados a permitir que usuários naveguem por seus NFTs e de outras pessoas.

SKAdNetwork 4.0

Junto às novas diretrizes, a Maçã também estreou a mais nova versão (4.0) do seu framework criado para dar aos desenvolvedores e anunciantes mais informações sobre a performance de suas plataformas/propagadas: o SKAdNetwork.

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Eis as novidades da ferramenta:

  • Identificadores de origem hierárquica: identifique a qual campanha uma instalação foi atribuída, bem como informações adicionais de atribuição.
  • Valores de conversão aproximados: receba informações de atribuição menos específicas quando os limites de privacidade para valores de conversão não forem atendidos ou informações de atribuição mais detalhadas quando limites de privacidade adicionais forem atendidos.
  • Múltiplas conversões: receba até três relatórios para entender melhor com que frequência alguém que instalou um aplicativo de uma campanha interage com o aplicativo ao longo do tempo.
  • SKAdNetwork para anúncios na web: atribua publicidade na web que direciona para as páginas de produtos da App Store.

Mais detalhes podem ser conferidos nessa página.


A Apple, vale notar, também liberou hoje o macOS Ventura 13, o watchOS 9.1 e o tvOS 16.1.

Atualização, por Priscila Klopper25/10/2022 às 19:30

Outra diretriz importante adicionada à App Store afeta principalmente os aplicativos de redes sociais, tais como o Instagram e o TikTok.

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Na nova regra, a Apple afirma que apps de rede social que têm a opção de impulsionar (o famoso boost) os seus posts precisarão utilizar as compras internas (In-App Purchases) para realizar a transação. Em outras palavras, isso significa que a Maçã intermediará as compras e — como acontece em todos os outros cenários — abocanhará aqueles mesmos 30% do valor.

A empresa explica que essa novidade será aplicada para indivíduos e pequenas empresas que queiram impulsionar suas publicações, porém apps criados para gerenciar as campanhas de marketing de diferentes tipos (seja em TV, outros apps ou outdoors) estarão isentos. Isso porque esses apps específicos não exibem os anúncios neles, servindo de fato somente para gerenciá-los.

Já existe uma grande reclamação dos desenvolvedores por conta das altas taxas praticadas pela Apple e as constantes acusações de monopólio. Com essa nova regra, é possível que esse cenário fique ainda pior, principalmente para empresas por trás de grandes redes (como a Meta e o TikTok).

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