O fator de diferenciação principal baseia-se em uma sigla de três letras: OTA — que significa Over-The-Air, isto é, atualizações liberadas pelo ar, sem o uso de fios e sem a necessidade de você conectar o seu gadget com o computador.
Esse modelo foi criado pelo Google para o Android, ao contrário do que a Apple requer no iOS. Diante disso, entende-se o porquê da grande variação no número de atualizações dos sistemas operacionais mostrada no gráfico abaixo, compilado pela Localytics:
Duas semanas depois da liberação do iOS 4 e do Android 2.2, 96% dos DROIDs estavam atualizados para a última versão do sistema operacional móvel do Google, contra apenas 56% dos donos de iPhones 3GS. Dois meses mais tarde, 20% dos usuários de iPhones 3GS ainda rodam firmwares 3.x.
Usuários avançados certamente preferem ter um controle maior sobre atualizações e veem pouco problema no modelo adotado pela Apple. Para muitos outros, porém, conectar o iPhone ao computador e baixar mais de 300MB de um update é uma tarefa chata e dispendiosa, isso quando eles sabem que isso pode/deve ser feito.
[via TechCrunch]