Pela décima vez consecutiva, a Apple ficou em primeiro lugar no ranking anual de marcas mais valiosas da consultoria Interbrand. A marca da Maçã foi avaliada em US$482,2 bilhões, representando um crescimento de 18% em relação ao ano passado. O valor total das 100 maiores companhias ultrapassou US$3 trilhões, 16% a mais que os US$2,6 trilhões de 2021.
A pesquisa da Interbrand é feita apenas entre os consumidores dos Estados Unidos, de modo que os resultados fazem mais sentido para a realidade do país. Ainda assim, a metodologia é interessante, pois considera também o que as marcas significam para as pessoas, além de seus respectivos valores. A Apple, por exemplo, foi associada a ações como conectar, fazer e pertencer.
Outra novidade do ano foi que a Microsoft, avaliada em US$278 bilhões, tomou o segundo lugar da Amazon, cuja marca, para a Interbrand, vale US$274 bilhões. É notável a diferença bastante sensível entre os valores das marcas das duas companhias e o da Apple, que vem logo antes.
O ranking segue com o Google em quarto lugar, seguido pela Samsung, pela Toyota e pela Coca-Cola. Em oitavo, está a alemã Mercedes-Benz, em nono, a Disney e, em décimo, a Nike.
Também é possível perceber que os primeiros lugares são ocupados por empresas de tecnologia, inclusive superando marcas icônicas de presença global, como a fabricante de bebidas e a indústria de conteúdo criadora do Mickey Mouse. As dez mais valiosas somam, juntas, 53% do valor total.
Como ressaltou o Showmetech, o Xiaomi fez a sua estreia na lista, no 84º lugar; ela e a Huawei (86º) são as únicas chinesas no ranking. Outras marcas a figurarem pela primeira vez entre as 100 mais valiosas incluem Airbnb (54º) e Red Bull (64º). Outras a aparecerem são as gigantes dos pagamentos Visa (37º) e Mastercard (41º), além do banco J.P. Morgan (24º).
Para Gonzalo Brujó, chefe global da Interbrand, “a marca é um veículo através do qual cada negócio consegue se direcionar a diferentes necessidades dos consumidores, por meio de um portfólio de produtos e serviços diferenciados. Marcas nunca tiveram tanto poder e responsabilidade, tampouco na escala que têm [hoje]”, segundo ele.
O que acharam da lista?