As polêmicas envolvendo os AirTags e perseguições (stalking) não param. Agora, um grupo de mulheres está processando a Apple nos Estados Unidos — elas entendem que os rastreadores inteligentes da empresa facilitam o rastreamento e a promoção de terror às vítimas por perseguidores.
De acordo com a Bloomberg, uma das mulheres que entraram com a ação relatou que seu ex-namorado colocou um AirTag no volante de seu carro e conseguiu descobrir para onde ela havia se mudado — o que ela fez justamente para evitar seu assédio.
Outra mulher afirmou que seu ex-marido conseguiu rastrear seus movimentos ao colocar um AirTag na mochila de seu filho. Houve até um caso de assassinato, em que um ex-namorado usou o dispositivo para rastrear e atirar em uma mulher.
A ação coletiva também menciona as proteções implementadas pela Apple para atenuar e dificultar casos de perseguição, mas as envolvidas afirmaram que elas são “levemente inadequadas” e raramente alertam prontamente as vítimas.
Procurada, a Apple não se pronunciou sobre o caso, que corre no Tribunal Distrital dos EUA no Distrito Norte da Califórnia (San Francisco).