Segue a polêmica envolvendo as tentativas da Apple de impedir movimentos de sindicalização. Agora, funcionários de uma loja da Maçã nos Estados Unidos acusaram a empresa de criar um pseudo-sindicato para frear a adesão a organizações oficiais.
De acordo com a Bloomberg, a Communications Workers of America (CWA) registrou uma reclamação junto ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (US National Labor Relations Board) acusando a Maçã de instigar funcionários a ingressar em uma organização trabalhista criada por ela própria — o que eles entendem como uma tentativa de “sufocar as atividades sindicais”.
Organizações pseudo-sindicais criadas por empresas são proibidas pela legislação trabalhista dos EUA, tendo sido essa uma prática bastante utilizada por empresas no início do século XX justamente para desencorajar a adesão a sindicatos por parte de funcionários.
A criação do pseudo-sindicato teria acontecido na Apple Easton Town Center, localizada em Columbus (capital do estado americano de Ohio). A Apple ainda teria realizado reuniões antissindicais obrigatórias, nas quais os funcionários teriam sido informados falsamente que a empresa seria impedida de realizar certas negociações caso os trabalhadores fossem sindicalizados.
A Apple, que em outubro passou a sofrer uma ação judicial devido a suas investidas antissindicais, não se pronunciou sobre mais essa acusação.
via AppleInsider