E saiu hoje, finalmente, a versão 1.0 do VLC (codinome Goldeneye), o famoso (e excelente) tocador multimídia open source para Mac OS X, Windows e Linux. Ele dá o seu ar da graça após pelo menos três anos de desenvolvimento — a versão mais antiga que consegui achar, 0.8.2, é de 2005.
O programa é a salvação de muitos usuários, por suportar vários tipos de arquivos de áudio e vídeo — por exemplo, FLAC, OGG e DivX, que o iTunes insiste em não reproduzir. A propósito, o suporte a esses arquivos, em sua maioria, é feito através de codecs independentes do sistema operacional. Assim, você não precisa vasculhar a internet pelo codec certo para ver aquele filminho alternativo que puxou escondido durante a madrugada! 🙂
As principais novidades desta versão incluem:
- Gravação em tempo real;
- Suporte a pausa instantânea quadro-a-quadro;
- Controles de velocidade mais precisos;
- Novos codecs de alta-resolução (AES3, Dolby Digital Plus, TrueHD, Blu-Ray Linear PCM, Real Video 3.0 e 4.0…);
- Novos formatos (Raw Dirac, M2TS…) e muitas melhorias nos já suportados;
- Novos codificadores Dirac e MP3 de ponto fixo;
- Escalonamento de vídeo em tela-cheia;
- Capacidade de tocar arquivos zipados;
- Barras de ferramentas personalizáveis;
- Interface de codificação no QuickTime mais fácil de usar;
- Melhor integração ao ambiente Gtk (Linux);
- E suporte a streaming via AirTunes.
Para usuários de Mac, mais uma boa notícia! O VLC possui três versões disponíveis para download, uma apenas para Intel, uma para PowerPC e uma binária universal. Para economizar espaço em disco, baixe a versão correspondente ao processador de seu Mac. Se não souber qual é, vá de binária universal sem medo.