Depois de assumir o Twitter, o executivo Elon Musk prometeu que a empresa tornaria a plataforma mais atraente para criadores de vídeos — mas só aqueles dispostos a pagar pelas vantagens, como previsto.
Nesse sentido, o Twitter anunciou que assinantes do Blue agora podem enviar vídeos de até 60 minutos (pela web) com resolução de até 1080p e tamanho máximo de 2GB. Antes da mudança, assinantes podiam enviar vídeos de até 10 minutos na plataforma com resolução 1080p e até 512MB.
A rede também apontou em um documento de suporte que poderá modificar a qualidade do vídeo para distribuição a depender de alguns fatores.
Nós nos esforçamos para manter a mais alta qualidade de vídeo possível para todos os vídeos enviados para nossa plataforma. No entanto, podemos modificar ou adaptar seu vídeo original para distribuição, publicação ou transmissão por nós e nossos parceiros e/ou fazer alterações para adaptá-lo a diferentes mídias, incluindo a modificação da resolução e taxa de bits do vídeo original durante o streaming com base na velocidade e estabilidade da conexão de internet do espectador.
Infelizmente, porém, se você estiver fazendo upload de iOS ou Android, o limite anterior ainda é aplicável — mesmo para assinantes do Twitter Blue. É esperado que isso seja disponibilizado em breve, porém.
Prioridade em respostas
Além de aumentar o limite de upload de vídeos, os assinantes também terão prioridade na exibição de respostas, como visto na seção de vantagens da página de suporte do Twitter Blue. A empresa disse que os usuários “verão uma leve preferência por respostas de contas verificadas pelo Blue em relação a outras respostas”.
Na prática, isso significa que você verá as respostas de assinantes do serviço antes das de outros usuários. O Twitter realmente não explicou como vai lidar com pessoas que pagam para trollar ou enviar spam a outros usuários, embora tenha afirmado que o recurso pretendia “diminuir a visibilidade de golpes, spam e bots”.
O Twitter Blue, vale notar, está disponível somente na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia e no Reino Unido.
via TechCrunch