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Headset da Apple poderá mostrar ambiente ao redor nas telas

Conceito de headset da Apple

Já alvo de muitas especulações, algumas (várias) novas informações sobre o suposto headset de realidade aumentada/virtual da Apple vieram à tona em uma reportagem do The Information.

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Se corresponderem à realidade, as informações sugerem que o produto já se encontra em um estágio razoavelmente avançado de desenvolvimento, além de revelarem aspectos interessantes. Vamos conferi-los?

Chip H2

Inicialmente, o headset poderá contar com o chip H2, o mesmo dos AirPods Pro de segunda geração. Apesar da possibilidade de ter alto-falantes direcionados para o usuário, é possível que pessoas que estejam próximas consigam ouvir o que está sendo reproduzido, de forma que o uso de AirPods poderá ser recomendado ao utilizar o produto.

No entanto, devido à necessidade de baixa latência, apenas modelos com esse chip deverão ser suportados. Por isso, a Apple teria feito um “grande esforço” no cronograma de lançamentos de AirPods, para que mais modelos com o H2 sejam lançados até a apresentação do headset.

Design

Ao contrário do que foi especulado anteriormente, a faixa que prende o aparelho à cabeça não deverá ser tão facilmente substituível quanto as pulseiras de Apple Watches, por exemplo, já que possivelmente haverá componentes de hardware nessa parte do headset.

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O design em si do produto poderá usar alumínio, vidro e fibra de carbono, para reduzir o peso. Também teremos um display exterior que mostrará as expressões faciais do usuário, de forma a permitir que as pessoas ao redor ainda consigam vê-las, diminuindo o isolamento de quem está usando o headset. Essa tela exterior deverá ter um consumo reduzido de energia, similar à Tela Sempre Ativa dos iPhones 14 Pro/14 Pro Max.

Conectividade

Aqui temos uma informação (no mínimo) estranha: a bateria do headset seria colocada na cintura, sendo conectada à faixa da cabeça, o que certamente representa um desafio de design. Uma carga duraria apenas duas horas, de modo que o uso contínuo do aparelho ainda não seria viável. Além disso, haverá, segundo o The Information, uma versão direcionada a desenvolvedores que poderá ser conectada ao Mac.

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Poderá haver, ainda, uma ferramenta física, similar à Digital Crown do Apple Watch, para alternar entre realidade virtual e aumentada, com um modo que mostra nas telas o que está na frente do usuário. A interação com o headset deverá ser feita majoritariamente por meio de controles por voz e de gestos com a mão, embora acessórios também estejam sendo testados.

Funções

Assim como o antigo Google Glass, o headset da Apple também poderá contar com a possibilidade de integrar lentes de grau magneticamente. Motores internos ajustariam as lentes conforme a distância entre as pupilas de cada usuário, segundo as informações.

Conforme já especulado antes, o headset deverá ter dois displays, com tecnologia Micro-LED e resolução 8K. Câmeras deverão monitorar, ainda, o movimento dos olhos, de modo a exibi-los em avatares e otimizar a renderização de conteúdo, assim como detectar movimentos corporais. Sensores LiDAR também poderão ser incluídos.

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O produto deverá ter capacidade de rodar aplicativos para iOS em 2D. O foco da Apple, segundo o The Information, não seria em jogos — algo comum no mercado de headsets —, embora a Maçã esteja planejando fazer uma parceria com a Unity para facilitar o desenvolvimento de games em realidade virtual.

A empresa estaria buscando direcionar o headset para uso em videoconferências, com avatares digitais que retratariam as expressões do usuário com grande precisão, devido à profusão de sensores e câmeras presentes. Outros usos em testes são o de modelos 3D de mapas, além de aplicações educacionais.

Processador

Todo esse hardware deverá ser comandando por dois chips, os quais podem incluir o M2, com processamento computacional e gráfico, além de memória e um processador de imagens, essencial para o bom funcionamento do headset e para o recurso de mostrar o ambiente nas telas.

A Apple também teria desenvolvido um codec para a comunicação dos chips com baixa latência, os quais seriam produzidos em um processo de 5 nanômetros.


De acordo com os rumores, algumas centenas de unidades de protótipo já teriam sido produzidas pela Pegatron, em Xangai (China) — talvez seja justamente por isso que tantas informações tenham surgido. O headset já teria passado por algumas etapas de protótipo e já estaria no teste de validação de engenharia.

O preço do suposto produto seria na casa dos US$3 mil (cerca de R$16,2 mil) — um valor bastante salgado, mas pouco surpreendente se observarmos o esforço em matéria de desenvolvimento e o próprio hardware bastante avançado. Não se sabe exatamente quando será o seu lançamento, mas espera-se que seja ainda em 2023.

via 9to5Mac

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