A Foxconn nomeou nesta semana uma nova pessoa para comandar a produção de iPhones em suas fábricas na China: Michael Chiang. Mesmo sem ter completado nem uma semana no cargo, o executivo já fez algumas revelações bastante interessantes ao comentar os detalhes da parceria entre a fabricante e a Apple.
De acordo Chiang, para manter o nível de qualidade exigido pela Maçã, a Foxconn precisa de nada menos do que 1.200 funcionários para cada linha de produção do iPhone. Para efeito de comparação, aparelhos Android costumam demandar “apenas” 100 pessoas para realizar o mesmo trabalho — ou seja, 12x menos.
Como notado pelo 9to5Mac, outras fornecedoras da Apple também já tiveram que lidar com esse alto nível de exigência. A Samsung Display — uma das principais fornecedoras de telas para iPhones —, por exemplo, já chegou a ter apenas 60% da sua produção aprovada pelo controle de qualidade imposto pela gigante Cupertino, para só depois atingir taxas entre 80% e 90%.
Segundo a Foxconn, a nomeação de Chiang não esteve relacionada com as recentes dificuldades enfrentadas pela fabricante em decorrência da pandemia da COVID-19 na China. Quem comandava a produção dos iPhones até o início desta semana era Wang Charng-yang, que agora ficará focado apenas no seu papel no conselho de administração da empresa.
Entretanto, pessoas familiares com o caso confirmaram que o executivo teve, sim, um papel decisivo na hora lidar com a crise em Zhengzhou. Foi ele, por exemplo, o responsável por comandar a comunicação da empresa com o governo local.
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