O melhor pedaço da Maçã.

Executivo da Apple fala sobre padrão Wi-Fi inferior do HomePod

As entrevistas (foram duas) contaram com a participação de dois executivos da Apple, que revelaram mais detalhes sobre o produto
HomePod de segunda geração na cor meia-noite

O vice-presidente de engenharia de hardware da Apple, Matthew Costello, e a vice-presidente de marketing de produto, Alice Chan, deram uma entrevista ao Men’s Journal sobre o novo HomePod, lançado recentemente. Eles comentaram um pouco a respeito do retorno do alto-falante maior, revelando detalhes dos diferentes recursos e da filosofia do produto.

Publicidade

Chan afirmou que o modelo mini do dispositivo tornou-se popular, aumentando o interesse por aparelhos de áudio maiores. Assim, a Apple juntou o aprendizado advindo das duas primeiras versões para lançar a segunda geração do HomePod, que une um produto com bastante atenção à qualidade de áudio a outras funções de casa conectada.

A VP de marketing de produto afirmou, ainda, que houve diversos testes dos recursos incluídos no alto-falante. O reconhecimento de sons (que gera alertas), por exemplo, exigiu um “treinamento” do microfone do aparelho em diferentes cenários. Os sons precisam estar tocando de 15 a 20 segundos para que sejam detectados e o sistema não dê falsos positivos. Vários tipos de alerta de incêndio e monóxido de carbono também foram incorporados à base de sons.

Já Costello disse que o HomePod foi feito para “emanar do topo”, de borda a borda do display, que agora está maior e mais brilhoso. Trata-se da principal maneira de interagir diretamente com o alto-falante que não com a voz, sendo um aprimoramento bem-vindo. Há um sensor de luz ambiente, que calibra o brilho da área corretamente; a cor exibida também varia de acordo com a atividade realizada.

Publicidade

Com relação ao hardware de áudio, o executivo ressaltou a potência do motor que comanda o diafragma de 20mm, assim como o microfone equalizador de graves — este, inclusive, funciona com medidores de pressão no meio do alto-falante, de modo a medir a pressão do ambiente. Assim, onde quer que ele esteja, essa variável é medida a contento.

Ele também explicou por que os falantes do HomePod são posicionados na parte de baixo. Segundo Costello, trata-se da tecnologia chamada Zero Height Array, cuja ideia é fazer o som sair por todo o dispositivo de forma equânime, reproduzindo um som melhor. Junto a isso, quatro microfones posicionados no dispositivo medem o local em que ele foi posto, de maneira a adaptar o som em tempo real.

Se o dispositivo está no centro de uma sala, por exemplo, ele reproduz som em todas as direções; se for colocado perto de uma parede, tenta tocar o áudio de modo que ele seja refletido para onde as pessoas estão ouvindo. Com isso, a ideia é prover um áudio otimizado, com boa eficiência e performance — o que, com as funções de automação, prometem melhorar o dia a dia dos usuários.

Publicidade

Ao TechCrunch, o executivo disse que a escolha pelo padrão Wi-Fi 4 na segunda geração do HomePod (enquanto a primeira já trazia o padrão Wi-Fi 5) se deu de modo a garantir que o produto tivesse uma boa conectividade e também eficiência energética. Ainda é estranho, todavia — e o que parece ser uma medida de corte de custos.

As entrevistas são bastante interessantes e revelam o que está por trás desse produto que faz parte da linha de hardware mais nova já lançada pela Apple.


Comprar HomePod e HomePod mini de Apple 🇺🇸 Preço: a partir de US$99
Cores: meia-noite, branco, cinza-espacial, azul, amarelo ou laranja

NOTA DE TRANSPARÊNCIA: O MacMagazine recebe uma pequena comissão sobre vendas concluídas por meio de links deste post, mas você, como consumidor, não paga nada mais pelos produtos comprando pelos nossos links de afiliado.

Ver comentários do post

Compartilhe este artigo
URL compartilhável
Post Ant.

Confira esse curta indiano de 30 minutos filmado com um iPhone 14 Pro [atualizado]

Próx. Post

Receita da Apple cai para US$117,2 bilhões no 1º trimestre fiscal de 2023 [atualizado 2x]

Posts Relacionados