A Maçã finalmente começou a liberar hoje, nos Estados Unidos, o Apple Pay Later — o seu mais novo serviço financeiro do tipo “compre agora, pague depois”. Anunciado durante a WWDC22, ele havia sido prometido ainda para o ano passado, mas acabou sendo adiado para 2023 após a Maçã enfrentar alguns problemas técnicos.
A novidade, para quem não se lembra, se trata de um serviço integrado ao app Carteira (Wallet), o qual permite que donos de iPhones dividam o valor de uma compra feita com o Apple Pay em até quatro pagamentos ao longo de seis semanas — isso sem quaisquer juros ou taxas. Além disso, o serviço também deixa o usuário aplicar para empréstimos que vão desde US$50 até o valor máximo de US$1.000.
Segundo a Maçã, usuários podem solicitar um empréstimo sem que seu crédito seja afetado, embora estejam sujeitos a uma série de análises, como comentamos aqui. O Apple Pay Later é disponibilizado assim que essas análises são feitas e a pessoa concorda com os termos de uso do serviço.
É pelo app Carteira que o usuário consegue visualizar, acompanhar e gerenciar o seus empréstimos, bem como adicionar os pagamentos ao seu calendário e/ou ativar as notificações, as quais podem ser entregues via app ou email. Para isso, vale notar, é preciso cadastrar um cartão de débito, já que o serviço não aceita pagamentos com cartões de crédito.
Curiosamente, em vez de liberar o Apple Pay Later para todos nos EUA de forma mais ampla, a Maçã escolheu estrear o serviço por meio de um sistema de convites que serão entregues de forma aleatória para seus clientes. Esses convites, de acordo com a empresa, serão enviados ao endereço de email associado ao ID Apple da pessoa e darão acesso antecipado ao serviço.
Para usar o Apple Pay Later, é preciso ter mais de 18 anos de idade, ser residente dos EUA e ter um iPhone ou um iPad com o iOS/iPadOS 16.4 instalado. O recurso, vale lembrar, é operado pela Apple Financing LLC (subsidiária da gigante de Cupertino criada no ano passado) e deverá ser expandido para mais regiões nos próximos meses.