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Apple Restore Fund

Apple investirá mais em fundo ambiental pro Brasil e o Paraguai

As iniciativas ambientais da Apple não se resumem a tirar o carregador da caixa dos iPhones. A empresa anunciou hoje que investirá mais US$200 milhões no chamado Restore Fund — iniciativa feita em parceria com o banco Goldman Sachs e a Conservation International, cujo objetivo é proteger e restaurar ecossistemas críticos, além de neutralizar emissões de carbono, inclusive as de atividades que não conseguem mitigar sua poluição.

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O fundo é gerenciado por uma joint venture entre o HSBC Asset Management e a Pollination, chamada Climate Asset Management. A ideia da iniciativa é remover um milhão de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2025 em sua eficiência máxima, gerando também retorno financeiro aos investidores e oferecendo maneiras de incorporar soluções de descarbonização.

O Restore Fund é uma estratégia de investimento inovadora que gera benefícios reais e mensuráveis para o planeta, gerando também um retorno financeiro. O caminho para uma economia neutra em carbono exige uma descarbonização profunda combinada com remoção de carbono responsável, e inovações como essa podem ajudar a acelerar o ritmo do progresso.

Lisa Jackson, vice-presidente sênior de iniciativas ambientais, políticas e sociais da Apple

O fundo apoia dois tipos de projetos: aqueles de agricultura (que geram renda a partir de práticas sustentáveis) e os de conservação e restauração de ecossistemas importantes para a captura de carbono da atmosfera. Essa estrutura garante que tanto interesses ambientais quanto financeiros sejam atendidos, também avançando no desenvolvimento de um modelo que use o potencial global de remoção de carbono, seguindo os devidos padrões estabelecidos.

Executados no Brasil e no Paraguai, os três investimentos do Restore Fund têm a meta de restaurar mais de 60 mil hectares de florestas certificadas como em funcionamento sustentável, bem como cerca de 40 mil hectares de florestas nativas, pradarias e pântanos. A empresa lembrou da importância da remoção de carbono, conforme diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas.

A Apple lembrou, ainda, que já é neutra em emissão de carbono e que tem a meta de neutralizar as emissões de todas as suas operações até 2030, além de compensar as que não puderem ser mitigadas. A Maçã também estimula seus fornecedores a adotarem práticas mais sustentáveis, devendo reduzir todas as suas emissões em 75% até 2030.

Para monitorar o impacto do fundo, a empresa está lançando mão de diversas tecnologias, como uma solução da Space Intelligence, plataformas da Upstream Tech e imagens de satélite da Maxar. Os dados ajudam a quantificar o impacto da iniciativa, além de garantir que os projetos atendem aos padrões estabelecidos. A Apple também disse que está explorando possibilidades de usar o sensor LiDAR do iPhone para monitoramento.

Muito bacana, hein?

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