A Apple anunciou mais uma expansão do recurso SOS de emergência via satélite, desta vez para dois países: Austrália e Nova Zelândia. A funcionalidade, vale lembrar, foi lançada inicialmente nos Estados Unidos e no Canadá — e já contribuiu para o resgate de várias pessoas.
Disponível nos dois países da Oceania a partir de hoje, o SOS de Emergência via satélite permite que os usuários de iPhones 14 se comuniquem com serviços de emergência — no caso da Austrália, o Triple Zero — quando não tiverem acesso a uma rede móvel ou Wi-Fi.
O recurso não é útil apenas para ligações de emergência, já que também pode ser usado para atualizar a localização de um usuário no app Buscar (Find My), caso amigos e/ou familiares queiram acompanhá-lo.
A Ministra das Comunicações da Austrália, Michelle Rowland, celebrou o lançamento da novidade no país e insistiu que os australianos devem ser “encorajados a se familiarizarem com esse recurso”.
A administração de [Anthony] Albanese saúda o lançamento desta capacidade de segurança inovadora. Os australianos sabem muito bem a importância de permanecerem conectados em áreas regionais, rurais e remotas, principalmente quando precisam de serviços de emergência. A capacidade de entrar em contato com o Triple Zero pelo SOS de Emergência via satélite quando não há cobertura móvel é um forte backup para manter os australianos conectados em caso de emergência. Isso ajudará muito os serviços de emergência a responder, proteger e, por fim, manter os indivíduos protegidos contra perigos. Os australianos são incentivados a se familiarizar com esse recurso e verificar se os seus dispositivos o suportam.
Como em outras regiões, o serviço será gratuito por dois anos a partir do momento da ativação do aparelho — no caso de usuários que já possuem um dispositivo compatível, esse prazo começa a contar a partir de hoje. Vale notar que o SOS de Emergência via satélite requer minimamente o iOS 16.4.
O lançamento na Austrália e na Nova Zelândia segue as expansões anteriores do recurso para vários países da Europa, incluindo Portugal. Não há, ainda, previsão de quando a funcionalidade chegará ao Brasil.
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