Com o iPhone 12, a Apple introduziu o Ceramic Shield, uma tecnologia que tornou o vidro da tela do aparelho mais resistente a quedas/estilhaços. Apesar de esse recurso dos modelos mais novos ser algo bastante positivo, o vidro traseiro dos smartphones ainda não ganhou uma tecnologia semelhante até hoje.
Uma nova patente registrada pela Maçã, contudo, poderá mudar isso caso seja incorporada. Conforme detalhado pelo AppleInsider, foram patenteados o que a empresa chamou de “Compostos Espaciais”. Basicamente, a engenharia consiste em incorporar outros materiais (como metal e cerâmica) ao vidro da carcaça dos iPhones, tornando-a mais resistente a riscos e estilhaços.
É explicado na patente — registrada no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos com o número 11.678.445 B2 — que, no dia a dia, os celulares entram em contato com diversas superfícies, as quais podem contribuir para a abrasão e o desgaste. Assim, é importante avaliar as potencialidades e os pontos negativos das diferentes combinações de materiais usados na estrutura dos aparelhos em matéria de força, aparência, resistência e afins.
No caso de carcaças de metal — usadas em modelos de iPhones como o 5, o 6/6 Plus e o 7/7 Plus —, diz a patente, há uma maior resistência a arranhões e à quebra, embora haja interferência com sinais de rádio/telefone. Já ao usar cerâmica, há uma exposição maior a estilhaço quando o aparelho for derrubado, enquanto o plástico expõe o dispositivo a arranhões.
Dessa forma, a ideia central da invenção é fundir diferentes materiais, de modo a potencializar as vantagens de cada um e evitar seus respectivos problemas. A patente, assim, dedica-se a dar alguma definição a essa ideia, como no que tange à proporção dos materiais a serem utilizados, bem como no procedimento de engenharia a ser seguido.
Ainda que não haja definições extremamente precisas, podem ser lidas algumas pistas. A patente, por exemplo, mencionou que os materiais devem ser incorporados tanto no substrato quanto na parte mais externa da carcaça, sendo esta composta por uma matriz moldável, cujos materiais resistentes à abrasão sejam mais duros que ela.
Apesar do foco em metal e cerâmica, também são mostrados outros que poderiam ser utilizados em diferentes formatos na traseira do iPhone. O espaço entre cada unidade do material deverá ser de entre 10 e 100 micrômetros, embora isso não seja explicitado no registro da propriedade intelectual.
Uma das pessoas a quem a patente é creditada é Christopher D. Preset, que já tem alguma experiência com o uso de cerâmica para outras aplicações. A ele também é atribuída uma patente que prevê a utilização desse material na tecnologia MagSafe, sendo que esta teria, ainda, suporte à transferência de dados.
É sempre importante ressaltar que se trata do mero registro de uma criação “em abstrato”. Isto é, ainda haveria bastante a ser desenvolvido até que a tecnologia de fato fosse incorporada a um iPhone, se é que isso chegará a ocorrer. De toda forma, é interessante saber que ao menos a preocupação existe dentro da empresa.
Será que um dia usaremos o aparelho sem capinha (e sem preocupação alguma)? 😅
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