O Disney+ poderá ser o primeiro grande serviço a seguir os passos da Netflix no combate ao compartilhamento de senhas por assinantes. A notícia foi dada pelo próprio CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Disney, Bob Iger, durante evento financeiro do terceiro trimestre fiscal da empresa. Ele justificou a medida como uma tática para impulsionar a monetização da plataforma de streaming.
Dando uma previsão de início da atualização dos termos adicionais e das políticas de compartilhamento do Disney+ já para o fim deste ano, Iger afirmou que a Disney está “explorando ativamente” maneiras de lidar com o compartilhamento de contas — o que, segundo ele, é uma prioridade real para expandir os negócios da empresa.
Tendo perdido assinantes nos Estados Unidos e no Canadá durante o último trimestre fiscal, o Disney+ pode ter com as futuras restrições a oportunidade para ampliar não somente a receita, mas a quantidade bruta de usuários pagantes — como aconteceu com a Netflix após a estratégia “anticompartilhamento” entrar em vigor.
Aumento de preço
Ainda falando em impulsionar a receita, o Disney+ também planeja aumentar o preço do seu plano sem anúncios em alguns mercados. Nos EUA, de acordo com a Variety, a modalidade Premium do serviço passará de US$11 para US$14 mensais a partir de outubro. O Hulu e o “plano combo” (junto ao Disney+ por um preço mais acessível) também sofrerão reajustes.
Como o modelo de negócio de streamings da Disney é diferente na América Latina, não é possível saber se (ou como) o reajuste chegará por aqui — visto que, no Brasil, o Disney+ é “fatiado” em dois serviços (Disney+ e Star+). As duas plataformas (bem como o combo) já tiveram seus valores reajustados em terras tupiniquins neste ano, vale lembrar.
via TheWrap
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.