A Apple pode estar bastante próxima de ter que pagar uma indenização de até US$500 milhões por ter limitado a performance de iPhones mais antigos como resposta a uma séries de problemas envolvendo suas baterias. A empresa, vale lembrar, foi alvo de uma série de ações coletivas que a acusavam de praticar obsolescência programada via atualizações de software.
Como lembrado pelo SiliconValley.com, em 2020 a Apple concordou em pagar essa indenização em um acordo que buscava consolidar todas ações abertas contra a empresa envolvendo essa polêmica. Duas pessoas chegaram a tentar levar o caso para o Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos Estados Unidos, que recentemente negou o pedido e abriu o caminho para que o valor fosse repassado aos donos de iPhones que se sentiram lesados.
Segundo Tyson Redenbarger, um dos advogados que representaram os consumidores afetados, cerca de 3 milhões de pessoas reivindicaram a indenização, totalizando cerca de US$65 para cada. Entretanto, ainda há alguns pedidos em análise, o que poderá fazer esse número mudar um pouco.
Embora tenha negado todas as acusações, a Apple concordou em pagar uma quantia entre US$310 e US$500 milhões para colocar um ponto final nesse imbróglio. A lista de aparelhos afetados pela decisão da empresa de limitar sua performance inclui modelos como os iPhones 6/6 Plus, os iPhones 6s/6s Plus e o iPhone SE de primeira geração (iOS 10.2.1 ou posterior), além dos iPhones 7/7 Plus (iOS 11.2 ou posterior).
Na época, a Apple explicou que passou a limitar a performance desses aparelhos para evitar desligamentos inesperados e danos aos seus componentes eletrônicos, que, naquela altura, já sofriam com baterias gastas. A empresa, contudo, se desculpou pela falta de transparência.
via AppleInsider