Quando se trata de fazer aparições em filmes e programas de TV, a Apple é a líder incontestável, segundo uma pesquisa recente.
O estudo, conduzido pela Merchant Machine e baseado em dados do Product Placement Blog, descobriu que os produtos da Maçã (especialmente seus laptops e iPhones) são os itens mais vistos tanto nas telonas quanto nas telinhas.
Os dados mostram um quadro claro da presença dominante da Maçã no mundo do entretenimento: seus produtos aparecem cerca de 3x mais que os da concorrente mais próxima, a Dell.
Comparativamente, a empresa aparece 83,6% mais vezes do que a segunda marca mais colocada, a Coca-Cola. Desde 2001, os produtos da Apple apareceram em quase ⅓ dos filmes que alcançaram o primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos.
Apesar da ampla presença, os produtos muitas vezes são integrados sutilmente nas cenas, misturando-se perfeitamente com a narrativa.
Segundo uma pesquisa da BENlabs, essa colocação é poderosa: dada a escolha, os espectadores preferem programas com o chamado “marketing embutido” do que os repletos de anúncios tradicionais — já que o primeiro tende a criar uma conexão mais forte entre o público e os produtos.
A estratégia da Maçã inclui mais do que apenas mostrar seus dispositivos mais recentes. A série “Cruel Summer”, por exemplo, traz alguns produtos de anos anteriores, conectando-se com o público através da nostalgia.
Não se trata, contudo, apenas de visibilidade, mas também de imagem. Uma descoberta chave do estudo indica que a Apple insiste que só personagens bons ou positivos podem ser vistos com seus produtos, evitando a associação da marca com os vilões — algo que já sabíamos há alguns anos, diga-se.
Embora o valor exato que a companhia gaste na colocação de produtos seja desconhecido, sua aparição constante em filmes e programas de TV sugere que a empresa vê um valor significativo nessa forma de marketing.
Isso porque não se trata apenas de publicidade explícita — é uma estratégia mais sutil voltada para manter a marca da Maçã nas mentes dos espectadores. Parece-nos, contudo, que a estratégia tem surtido efeito…
via iMore