Depois da Anatel, agora foi a vez de outro órgão brasileiro anunciar que está acompanhando a polêmica sobre a suposta radioatividade do iPhone 12: a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).
Esse imbróglio, caso você não esteja por dentro do que está acontecendo, teve início ainda na semana passada, quando um órgão regulador francês ordenou a suspensão das vendas do modelo no país após ele ter emitido um nível de radiação acima do permitido em uma série de testes. A situação vem sendo acompanhada de perto por uma variedade de países, principalmente na União Europeia.
Agora a Senacon, que integra Ministério da Justiça e Segurança Pública, disse que abrirá um processo de investigação preliminar contra a Apple com a intenção de obter esclarecimentos sobre o nível de radiação emitido pelo iPhone 12, que embora tenha sido descontinuado na semana passada, continua à venda em série de varejistas pelo país.
A Maçã, vale lembrar, chegou a negar as acusações do órgão regulador francês e disse que o iPhone 12 havia passado por uma série de testes de emissão de radiação conduzidos por autoridades do mundo inteiro. Logo depois, contudo, ela afirmou que abordaria essas preocupações a partir de uma atualização de software que ainda será disponibilizada.
Em resposta ao Mobile Time, a Senacon informou que também contatou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) “para conhecimento dos fatos”. A Apple, por sua vez, disse que seguirá sem comentar o caso.