Um a um, governos ao redor do mundo continuam se debruçando sobre a influência das gigantes de tecnologia nos mercados locais com o objetivo de regulamentar muitos dos serviços oferecidos — a exemplo dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outros países da Europa.
Agora, a Apple se juntará ao Google e à Amazon como alvos de um inquérito aberto pelo Senado australiano, segundo informações do Business News. Vale notar que, no ano passado, o órgão regulador do país propôs uma série de leis e regras visando restringir a atuação das Big Techs.
O inquérito parlamentar segue uma investigação sobre a “influência das plataformas digitais internacionais”, a qual foi iniciada em face aos temores de que elas exercessem “uma influência considerável sobre os mercados australianos e a democracia do país”.
Defesas
A primeira empresa a ser ouvida no inquérito será o Google, que participará de uma audiência marcada para hoje. Na sua apresentação prévia, o Google argumentou que mantêm os direitos à liberdade de expressão e possui uma “importante responsabilidade” para com os seus utilizadores de “refrear os esforços daqueles que visam propagar informações falsas”.
Tanto a Apple quanto a Amazon também apresentaram suas próprias propostas ao Senado e cada uma provavelmente comparecerá a audiências específicas — que ainda não foram marcadas.
No caso da Maçã, ela ecoou sua declaração habitual de que “a privacidade é considerada um direito humano fundamental” e que concebeu “produtos e serviços de uma forma que protege a privacidade”. Ela também afirmou que foi além do cumprimento dos requisitos legais de privacidade e insistiu que coletou menos dados de usuários do que outras empresas de tecnologia e não apostou na monetização de dados de usuários, nem no rastreamento ou na análise das informações.
A Amazon, por fim, seguiu o caminho de delinear as suas contribuições econômicas, incluindo investimentos em logística e centros de distribuição em todo o mundo.
Espera-se que o Comitê de Referências Econômicas do Senado australiano apresente um relatório até o começo de dezembro deste ano com suas conclusões, então continuemos acompanhando tudo isso.
via AppleInsider