Novas informações da Bloomberg dão conta de que a Apple teria investido algo em torno de US$200-250 milhões na superprodução “Assassinos da Lua das Flores” (“Killers of the Flower Moon” ), a qual está marcada para estrear nos cinemas na próxima sexta-feira (20/10).
Boa parte desse montante — mais especificamente US$25 milhões — teria ido apenas para o cachê de uma das estrelas do filme — que, por sua vez, é dirigido pela lenda do cinema Martin Scorsese —, o legendário Leonardo DiCaprio (“O Lobo de Wall Street”). O elenco da produção, vale lembrar, também conta com nomes fortes de Hollywood como Robert De Niro (“Touro Indomável”) e Lily Gladstone (“Certas Mulheres”).
Baseado no livro homônimo de David Grann, lançado em 2017, “Killers of the Flower Moon” se passa na década de 1920, em Oklahoma (Estados Unidos), e conta a história dos assassinatos em série de membros da nação indígena Osage, cuja terra era rica em petróleo. Esse verdadeiro genocídio ficou conhecido como o Reino do Terror e foi o caso que deu origem ao FBI.
Esses valores são o suficiente para tornar a produção o projeto mais caro já financiado pelo Apple Studios nos seus quatro anos de existência. Tal investimento, porém, parece ter surtido efeito, já que o filme foi extremamente elogiado no Festival de Cinema de Cannes no início do ano e tem tudo para figurar entre os indicados da próxima edição do Oscar.
Ainda segundo o veículo, porém, a gastança da Maçã não parará por aí. A ideia da gigante de tecnologia é investir cerca de US$1 bilhão por ano em filmes que vão estrear primeiro em cinemas para depois aterrissar no Apple TV+. Até o momento, três filmes seguirão essa estratégia de lançamento — o que inclui, além de “Killers of the Flower Moon”, “Napoleão” e “Agente Argylle”.
Embora incomum na era dos serviços de streaming, essa estratégia busca convencer cineastas que insistem em um lançamento teatral para as suas obras a fecharem acordos com a Apple. Quem topar trabalhar com a Maçã terá o seu projeto inteiro financiado pela empresa, que se comprometerá a lançá-lo no Apple TV+ apenas 45 dias após a sua chegada aos cinemas. Em contrapartida, a produção será divulgada como um “filme original Apple”.
Esse “atraso” entre o lançamento teatral dos filmes e sua estreia no Apple TV+ com certeza fará gigante Cupertino perder alguns milhões de dólares nas primeiras semanas de exibição do filmes, mas é bem possível que ajude a estabelecê-la como a financiadora de grandes produções do cinema mundial.
Aguardemos, portanto.
O Apple TV+ está disponível no app Apple TV em mais de 100 países e regiões, seja em iPhones, iPads, Apple TVs, Macs, smart TVs ou online — além também estar em aparelhos como Roku, Amazon Fire TV, Chromecast com Google TV, consoles PlayStation e Xbox. O serviço custa R$21,90 por mês, com um período de teste gratuito de sete dias. Por tempo limitado, quem comprar e ativar um novo iPhone, iPad, Apple TV, Mac ou iPod touch ganha três meses de Apple TV+. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.
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