Fazendo jus ao lema de que não há nada tão ruim que não possa piorar, o X (antigo Twitter) anunciou esta semana que está iniciando um novo programa de testes no qual é cobrada uma taxa de US$1 por ano para que “novos usuários não verificados” acessem recursos básicos da plataforma.
Desse modo, novos inscritos na plataforma poderão publicar, curtir, compartilhar, responder, marcar e citar postagens mediante o pagamento dessa taxa. Aqueles que optarem por não assinar o serviço poderão apenas ver as postagens e seguir as contas.
A conta de suporte da empresa esclareceu que o programa, chamado Not a Bot, não é um gerador de receita e tem como principal finalidade a redução de spam na rede — o mesmo discurso usado para defender vários dos recursos disponíveis para assinantes do X Premium. Segundo a empresa, os testes estão em andamento atualmente na Nova Zelândia e nas Filipinas; além disso, os usuários existentes *não* serão afetados.
Este novo teste foi desenvolvido para reforçar nossos esforços já bem-sucedidos para reduzir spam, manipulação de nossa plataforma e atividade de bots, ao mesmo tempo em que equilibramos a acessibilidade da plataforma com o pequeno valor da taxa. Não é um gerador de lucro.
E até agora, as opções de assinatura provaram ser a principal solução que funciona em grande escala.
Em sua página de suporte, a empresa disse que compartilhará os resultados da eficácia do programa no combate ao spam. Outros termos e condições podem ser conferidos aqui.
A mudança ocorre depois que o executivo Elon Musk disse, no mês passado, estar planejando cobrar dos usuários “uma pequena taxa mensal” para usar seu serviço, conforme informado pela Bloomberg. Embora o pagamento no programa de teste seja anual, a essência é a mesma.
Atualmente, o X tem apenas um plano pago de US$8 (R$42 no Brasil) por mês. No entanto, de acordo com informações descobertas em códigos da rede no começo deste mês, a empresa poderá introduzir três opções de assinatura, sendo uma delas totalmente livre de anúncios.