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Resident Evil Village é lançado para iOS/iPadOS e entrega o que promete!

Resident Evil Village

Um Resident Evil moderno rodando em um smartphone? É algo de “explodir a cabeça” e, ao mesmo tempo, difícil de acreditar que é possível. Mas sim, meus caros: Resident Evil Village acaba de chegar ao iOS/iPadOS (apenas para iPhones 15 Pro/15 Pro Max e iPads com o chip M1 ou superior) e sim, atendeu às expectativas!

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Sou um grande fã de longa data da franquia. Assim como Resident Evil 7: Biohazard e os remakes de Resident Evil 2 e 4, Village é um dos meus títulos favoritos da série. Mesmo já tendo “zerado” o jogo no PlayStation 5 e no PlayStation VR 2, fiquei empolgado para jogá-lo novamente em um smartphone quando foi anunciado — e aproveito para agradecer à Capcom por nos enviar um convite para testá-lo antecipadamente!

Através de melhorias de hardware e software, a Apple tem incentivando desenvolvedoras a lançarem jogos AAA (classificação utilizada para jogos com alta qualidade e maiores orçamentos) para iPhones e iPads, o que é uma mudança de paradigma muito bem-vinda — já que jogos desse tipo nunca foram o ponto forte das plataformas da Apple e isso vem mudando de uns anos para cá.

A Capcom está de parabéns: o jogo é o mesmo lançado para consoles e PCs, está localizado em português do Brasil (menus e dublagem) e não deixa a desejar em termos de fluidez, apesar de ser naturalmente impossível ter um desempenho similar ao de outras plataformas, devido ao tamanho dos dispositivos — já viu o tamanho de um PS5? 😮 —, ausência de uma ventoinha e usar uma bateria para alimentar o aparelho.

Ambientado anos após os eventos de Resident Evil 7: Biohazard, Resident Evil Village volta a colocar os jogadores na pele de Ethan Winters. Ele deve lutar para salvar sua filha em um vilarejo misterioso, onde encontrará personagens assustadores novos e familiares — incluindo os favoritos dos fãs, Chris Redfield e Lady Dimitrescu.

As configurações disponíveis são bastante flexíveis, permitindo ao jogador escolher entre quatro predefinições de exibição ou ainda definir individualmente como desejar a resolução da tela (720p, 900p, 1080p ou 1290p), taxa de quadros (variável, 30, 60 ou 120), ligar/desligar o HDR1High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica. e até mesmo o MetalFX upscaling (recurso lançado pela Apple ano passado) para priorizar qualidade ou desempenho.

O jogo roda um pouco mais fluído nas resoluções mais baixas, que já é bom o suficiente para o tamanho da tela (eu testei em um iPhone 15 Pro Max, cuja tela tem 6,7 polegadas), mas resoluções mais altas não ficam muito atrás. Que momento para estar vivo, meus amigos gamers! 😁

Outro aspecto a ser observado é que o iPhone esquenta um pouco, mas mesmo durante horas jogando continuamente, não chega a ficar desconfortável. Vale citar que testei o jogo rodando no iOS 17.1, que teoricamente já resolveu todos os problemas de aquecimento que aconteceram no lançamento do iPhone 15. A bateria também não pareceu se descarregar de forma absurda durante meus testes.

Eu testei e não notei diferença em termos de qualidade ou atraso ao usar um cabo USB-C para HDMI, se comparado ao AirPlay, para espelhar a tela do iPhone na minha TV.

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Deixar o iPhone em qualquer canto (inclusive na tomada carregando), usar um controle Bluetooth e jogar pela TV (tudo sem fio) foi uma experiência incrível. Praticamente o que um console convencional oferece— o que mais podemos pedir? 😊

Os controles na tela são OK, mas a melhor experiência, sem sombra de dúvidas, é com um controle (eu usei um de PlayStation 5 para testar), que inclusive é a forma que a própria equipe de desenvolvimento recomenda jogar — o iOS e o iPadOS são compatíveis com uma gama de bons controles, inclusive os do PlayStation 4/5 e os do Xbox Series S/X.

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Algo louvável é que o mapeamento do controle não deixa nada a desejar em relação à versão de consoles, por exemplo: ao usar um controle de PS5, você pode utilizar o botão L3 para correr e do touchpad para abrir o mapa, exatamente como faríamos no console.

Assim como nos consoles (e imagino que no PC também), o jogo tem “conquistas”, que adicionam desafios extras, tornando a experiência mais envolvente. Como era de se esperar, na versão de iOS/iPadOS as conquistas são registradas pelo Game Center.

O jogo tem salvamento automático e manual, e tudo pode ser salvo/sincronizado através do iCloud.

A única crítica que eu tenho nem é algo que me incomodou tanto: mesmo com um controle de PlayStation 5 conectado, as instruções de qual botão apertar são exibidas como se fosse um controle de Xbox.

Resident Evil Village
Não existe botão A no controle do PlayStation.

Talvez seja uma limitação do kit de desenvolvimento da Apple (ou seja, não tem como a desenvolvedora saber qual controle está conectado) ou algo que não deu tempo de a Capcom arrumar. Se for o último, torçamos para que resolvam em uma futura atualização.

E quanto custa? Bom, uma parte limitada do game pode ser jogada gratuitamente. Para jogar de forma completa, é necessário fazer uma compra dentro do app. O preço sugerido na loja americana é de US$40 para o jogo base, ou R$192 na brasileira.

A boa notícia é que, até 20 de novembro, tanto o jogo base quanto o seu pacote de expansão (Expansão dos Winters, que dá direito também a um traje bônus) estão com 60% de desconto, saindo por US$16 + US$10 nos EUA ou por R$77 + R$49 no Brasil.

E que futuros títulos da série Resident Evil continuem saindo para as plataformas da Apple! 🤞🧟

Notas de rodapé

  • 1
    High dynamic range, ou ampla faixa dinâmica.

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