Após o cabo Thunderbolt 4 Pro, agora foi a vez dos AirPods Pro de passarem pela tomografia computadorizada da Lumafield. O interessante é que, neste caso, os fones foram comparados a duas versões falsificadas suas, o que permite destacar ainda mais os detalhes da engenharia feita pela Apple e que os falsificadores não conseguem copiar.
A estrutura das falsificações chamou a atenção por ser mais simples (bem menos sofisticada, por assim dizer). É possível ver, por exemplo, fios que conectam componentes, além de soldas espalhadas pela parte de dentro dos fones falsificados, algo que não é observado nos AirPods originais.
Enquanto a bateria do modelo original — que tem formato de moeda — e os componentes do modelo original são feitos de forma precisa, para ocupar o espaço de forma milimétrica, os das versões falsificadas são muito mais simples. Nesses casos, há baterias retangulares em espaços circulares, por exemplo, além de eletrônicos comuns e componentes menos seguros e de menor qualidade.



O modelo original conta, ainda, com três microfones: um apontando para baixo, outro para fora e um terceiro para dentro do ouvido, com o qual funciona o equalizador em tempo real. Os falsificados, por sua vez, têm apenas um microfone rudimentar na parte inferior.


No caso do estojo, apenas o dos AirPods originais conta com os ímãs para o carregador MagSafe e o carregador magnético do Apple Watch além das bobinas do carregamento sem fio. Apenas um dos falsificados analisados tinha suporte a carregamento por indução, embora sem os ímãs. As falsificações também só contam com uma bateria, enquanto o estojo do modelo original têm duas.


Nesse âmbito, algo no mínimo curioso é que os modelos falsificados, por terem uma estrutura muito mais simples e apenas uma bateria no estojo, além de não terem os ímãs, tiveram pesos inseridos em sua estrutura. A ideia parece ter sido que os fones não parecessem tão leves quando comparados aos modelos originais.


Além dos AirPods, a Lumafield submeteu o carregador de 85W que acompanha o carregador MagSafe 2 dos MacBooks à tomografia, comparando-o a uma versão falsificada. Novamente, o modelo original conta com uma estrutura mais complexa, incluindo componentes para condicionamento da energia e conversão. A falsificação, por sua vez, não tem recursos de filtragem que garantem mais segurança e longevidade.
Outro fator analisado foram os dissipadores de calor. Apesar de a falsificação contar com um maior, ele é mais simples que o do modelo original, dissipando menos calor que o do carregador original, o qual precisa de mais etapas de fabricação para ser feito. O pino de aterramento do modelo falsificado tampouco funciona, não estando conectado a nenhum circuito dentro do carregador.
A análise completa das tomografias pode ser conferida nessa página, com a possibilidade de visualizar as imagens com maior precisão.
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