O CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Apple, Tim Cook, teve que defender as políticas de privacidade da companhia durante uma reunião no Apple Park após uma alegação de que os usuários do Apple Watch estão sendo “ativamente vigiados”, conforme divulgado pelo Daily Mail.
Mais precisamente, o executivo organizou uma cúpula sobre saúde mental no Steve Jobs Theater, a qual ocorreu na última sexta-feira (17/11) e contou com a participação da primeira-dama dos Estados Unidos, Drª. Jill Biden, a cantora coreana Rosé e o cirurgião geral dos EUA, Dr. Vivek Murthy.
Os discursos abordaram saúde mental e mídias sociais, com tópicos que vão desde os efeitos das mídias sociais nas celebridades até a importância da conexão e das ferramentas de enfrentamento que a pandemia de COVID-19 impulsionou.
Perto do fim da reunião, porém, Cook foi questionado sobre os efeitos da inteligência artificial nas questões de saúde mental e sobre o que a Apple estava fazendo em relação às questões de privacidade, com a seguinte provocação: “Se você já teve um Apple Watch, está sendo vigiado o tempo todo.”
Cook rebateu a provocação dizendo que a Apple é “uma empresa de privacidade”, reafirmando o mantra de que a companhia acredita que “a privacidade é um direito humano fundamental”.
Acreditamos que a privacidade é um direito humano fundamental. E por isso coletamos muito poucos dados, sendo que eles estão no seu dispositivo […] são criptografados e a Apple nem os vê. E se alguém queira obter isso com nós, não temos. São dados que nunca coletamos.
Cook finalizou apontando que a Apple vê que um dos papéis principais que desempenha é “fornecer privacidade e segurança às pessoas”, alegando que essas duas coisas “andam de mãos dadas”.
via ABC News
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.