A consultoria Switch on Business conduziu uma pesquisa com base em perfis no LinkedIn dos funcionários de algumas empresas de tecnologia. A ideia foi ver quem já havia trabalhado em outra grande companhia e, assim, observar quais fluxos são mais frequentes — ou seja, para onde empregados de determinada empresa vão após trabalhar nela.
As empresas que tiveram os seus funcionários pesquisados foram as seguintes: Google (Alphabet), Amazon, Apple, Meta, Microsoft, IBM, Tesla, Oracle, Netflix, NVIDIA, Salesforce, Adobe, Intel e Uber. A pesquisa foi feita observando quem trabalha em uma das empresas e já trabalhou em outra companhia, gerando dados bastante interessantes.
No caso da Apple, a maior parte dos empregados que já trabalharam em outra empresa vieram da Intel, com 4.773 pessoas que saíram da fabricante de chips para a Maçã. Esse número certamente foi impulsionado pela compra da divisão de modems da Intel realizada pela gigante de Cupertino em 2019, quando 2 mil funcionários foram para a Apple.
A Microsoft vem logo depois, com 2.811 ex-funcionários trabalhando na Apple, número um pouco superior aos 2.245 da Amazon e aos 2.126 do Google. Segundo a pesquisa, a média salarial dos empregados da Maçã é de US$127.197/ano, enquanto o tempo médio trabalhado na empresa é de 4,5 anos.

Do outro lado, o Google/Alphabet é a empresa que mais tem ex-funcionários da Apple, com 3.858, seguida pela Amazon (1.973) e pela Meta (1.911). A Intel, apesar de “contribuir” com o quadro de funcionários da Maçã, não possui tantos talentos vindos da gigante de Cupertino: apenas 446.
Ao total, a Apple tem 16.989 funcionários que já passaram por outra gigante da tecnologia. Esse é o quarto maior número da lista, menor apenas que os do Google (38.316), da Microsoft (27.246) e da Amazon (18.948), embora tenha ficado um pouco acima do número da Meta (15.527).
Em matéria de proporção de funcionários que já passaram por outras empresas do ramo, porém, o cenário é bastante diferente. Neste caso, apenas 5,7% dos empregados da Apple são “veteranos” do mercado. O número é muito menor que os 26,51% da Meta, os 24,15% do Google ou os 20,66% da Salesforce.


Outras observações da pesquisa incluem o fato de a IBM não contratar tantos ex-funcionários, preferindo pessoas que entrem na empresa como aprendizes, bem como a curta distância entre a Amazon e a Microsoft como um dos motivos que estimulam a saída de funcionários da segunda para a primeira.
Além disso, apesar de a Meta ter a maior proporção de “veteranos” o número total de funcionários da empresa não é tão grande quanto o de outras companhias, o que leva a uma maior porcentagem em comparação à das demais companhias pesquisadas.
A pesquisa completa pode ser conferida aqui. Os dados e outras informações revelam vários detalhes sobre os processos de recrutamento das maiores empresas de tecnologia, bem como sobre os seus quadros de funcionários.
via 9to5Mac