O Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos Estados Unidos (National Labor Relations Board, ou NLRB) entrou com mais uma queixa [PDF] contra a Apple, alegando violação das leis trabalhistas do país.
A acusação diz respeito à suposta retenção de benefícios de funcionários sindicalizados em sua loja de Towson (em Maryland) — a primeira Apple Store do país a sindicalizar-se, em junho do ano passado.
Na queixa, o órgão afirma que a Apple ofereceu benefícios de saúde e educação a todos os funcionários do país, mas deixou de incluir os trabalhadores sindicalizados de Towson nesses benefícios. O NLRB alega que essa exclusão ocorreu devido ao apoio desses funcionários a outros colegas da Apple Store que buscavam se sindicalizar.
A secretária de imprensa do conselho, Kayla Blado, esclareceu ao Business Insider que a reclamação marca o primeiro passo para que seu Escritório Regional investigue as alegações e busque um possível acordo.
Se as partes não chegarem a um acordo, haverá uma audiência com um Juiz Administrativo do NLRB a partir de 20 de fevereiro de 2024. A decisão dele pode ser contestada perante o conselho e, depois, nos tribunais de apelação federais.
A queixa chega um ano após a Associação Internacional de Trabalhadores da Indústria Aeronáutica e Aeroespacial (IAM) — que representa os trabalhadores de Towson — ter apresentado a sua própria reclamação.
Até o momento, a Apple não comentou o assunto; a empresa tem até 5 de dezembro próximo para responder à ação.