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AirJet refrigera o MacBook Air para desempenho atingir o do Pro

AirJet no MacBook Air

Para que a espessura reduzida do MacBook Air (tanto o de 13 quanto o de 15 polegadas) fosse atingida, foi necessário retirar a ventoinha do laptop, diferentemente dos modelos Pro, bem como dos Macs de mesa.

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Por isso, mesmo em comparação com as máquinas que têm o mesmo processador, o MacBook Air tem um desempenho um pouco inferior em momentos de maior demanda, fazendo com que haja uma diminuição da potência do processador para que a temperatura do laptop não suba muito.

Pensando nisso, a Frore Systems criou o AirJet, um dispositivo capaz de dissipar o calor do Mac, fazendo com que um MacBook Air com processador M2 tenha desempenho equivalente ao do modelo Pro de 13″ com o mesmo chip (que tem uma ventoinha). Contudo, a criação não é uma ventoinha: ela funciona por meio de vibrações em membranas que criam pressões para que o ar quente saia do computador, usando os alto-falantes como exaustores e modificando a estrutura da máquina perto das dobradiças.

O aparelho é o que a empresa chamou de chip de resfriamento ativo de estado sólido. Um diferencial importante em relação a uma ventoinha convencional é a espessura diminuta (2,8 milímetros), bem como o tamanho compacto (27,5×41,5mm). O dispositivo também faz menos barulho do que a ventoinha do MacBook Pro.

Com o AirJet instalado, um MacBook Air de 15″ obteve basicamente o mesmo resultado que um MacBook Pro com chip M2 no Cinebench R23. Sem o aparelho, o número foi 7% menor (8.238 pontos contra 8.720), devido ao controle de desempenho e à temperatura do Mac. Com o resfriamento adicional, a performance pôde manter o seu nível máximo mesmo em uma tarefa mais pesada, além de mantê-la por mais tempo ao realizar várias tarefas.

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A má notícia é que o AirJet não é — ainda, pelo menos — um produto produzido em larga escala e direcionado para o consumidor final. Ele não está sendo vendido e, ainda que fosse, a tarefa de inseri-lo no computador não seria das mais simples, considerando a dificuldade de modificar o interior de um computador da Apple.

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De todo modo, a Frore afirmou que a adoção dessa tecnologia pela Maçã, inclusive em outros modelos de Macs, poderia liberar espaço interno — já que o AirJet é muito menor que uma ventoinha —, permitindo, por exemplo, o aumento da capacidade das baterias. Mais testes seriam necessários, porém, para comprovar a viabilidade dessa hipótese.

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Como ressaltado pelo The Verge, existe uma preocupação com relação ao consumo de energia: três AirJets, por exemplo, consumiram mais de 5W de energia a partir da porta USB-C do MacBook. A empresa, porém, disse que uma versão mini do chip já está em produção em massa e chegou a ser testada em webcams, lâmpadas e outros dispositivos.

O que acharam da invenção? 💡

via Macworld

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