Novas informações da Bloomberg dão conta que a Apple teria acelerado a produção Vision Pro mirando um lançamento em fevereiro de 2024. De acordo pessoas familiares com o assunto, a ideia da empresa é ter unidades do headset de realidade mista (aumentada e virtual) prontas para serem enviadas para consumidores já no final de janeiro.
Ainda segundo as informações, as fábricas responsáveis pela produção do Vision Pro na China estão trabalhado “a toda velocidade” há várias semanas. Além disso, ainda hoje, a Maçã enviou um email encorajando os desenvolvedores a “ficarem prontos para o Vision Pro”, o que também pode ser interpretado com um sinal de que o seu lançamento está próximo.
A matéria, escrita pelo jornalista Mark Gurman, também abriu a possibilidade de que engasgos na produção acabem atrasando o lançamento, dada a complexidade do dispositivo. Perguntada sobre essas informações, uma representante da Apple obviamente não quis comentar o assunto.
A gigante de Cupertino também pretende enviar pelo menos dois funcionários de cada uma das suas lojas para os seus escritórios com o objetivo de lhes oferecer treinamento sobre como demonstrar o Vision Pro para clientes. De acordo com as fontes ouvidas pela Bloomberg, é esperado que esses testes aconteçam em “ondas” já na primeira semana de janeiro e sejam compostos por sessões de dois dias.
Durante essas sessões, os funcionários serão instruídos a como manusear o headset de realidade mista e como apresentá-lo para os clientes. Eles também deverão aprender a como ajustar vários aspectos do headset, como a sua alça e as lentes de grau da ZEISS.
Todas essas regras, é claro, deverão ser passadas por eles para o resto dos funcionários das Apple Stores. A empresa, como ventilado anteriormente, também estaria considerando usar um app nos seus dispositivos para escanear a cabeça de clientes e determinar o melhor encaixe para o Vision Pro.
Ao contrário do que aconteceu com o Apple Watch em 2015, por exemplo, a Maçã estaria interessada ainda em um lançamento um pouco mais discreto, de modo a conseguir controlar melhor a percepção do público sobre o produto. Por fim, além de consumidores comuns, a companhia também quer conquistar consumidores nos mercados corporativo e educacional.