Lançada na semana passada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a plataforma Celular Seguro ampliou ainda mais a sua base de usuários e registrou ainda mais resultados. Até ontem (27/12), de acordo com dados do MJSP, haviam 797.353 usuários cadastrados, 579.883 telefones registrados e 4.349 alertas de bloqueio.
Só nas primeiras 24 horas, o app obteve 276 mil registros e 1,2 mil alertas de bloqueio. Assim como antes, continua havendo uma diferença considerável entre o número de pessoas que se cadastraram e a quantidade de usuários que também registraram um telefone no sistema — o que é essencial para que o app tenha a eficácia desejada em casos de roubo ou furto.
Até ontem, foram 1.836 alertas motivados por roubos, 1.285 por furtos, 902 por perdas e 326 por motivos diversos. São Paulo foi a unidade da federação com mais alertas de bloqueio: foram 1.125. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (494), Pernambuco (324), Bahia (308) e Minas Gerais (287).
A ideia do Celular Seguro é que, ao ter o seu celular roubado/furtado, seja possível solicitar o bloqueio das linhas telefônicas (que estará disponível apenas a partir de 9 de fevereiro), bem como do acesso a contas bancárias de instituições parceiras. Também é possível cadastrar pessoas de confiança (já são mais de 528 mil cadastradas), que podem realizar esse bloqueio do seu aparelho; isso também pode ser realizado pelo site.
Vale lembrar que continua sendo necessário o registro de ocorrência policial e a comunicação a bancos e operadoras sobre o ocorrido. O app, porém, acelera o processo, encaminhando o alerta às instituições bancárias e operadoras (as principais do país já são conveniadas) para que realizem os bloqueios. Caso o aparelho seja recuperado, é necessário entrar em contato com essas instituições para reverter as restrições.
O Governo Federal afirmou que busca expandir no futuro as parcerias para mais empresas — inclusive as principais do ramo de smartphones, como a Apple —, de modo a aumentar a eficácia do sistema. Também há a garantia de proteção dos dados dos usuários de acordo com as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A plataforma pode ser acessada pela versão para navegadores por aqui e, o aplicativo, baixado na App Store ou no Google Play. O login, vale notar, requer um cadastro no portal GOV.BR.
via Tecnoblog